
Ontem à noite eu vi "Rocky Balboa" no Telecine. Por mera nostalgia, devo confessar. Afinal, "Rocky, um lutador" é daqueles grandes filmes que vão sendo esquecidos ao longo das décadas. Nem lembram que ganhou o Oscar de melhor filme em 1977, ano em que eu o assisti pela primeira vez, lá em Balneário Camboriú, quando tinha apenas 14 anos de idade. Sylvester Stallone não quer ser esquecido também. Tanto que as seqüências anteriores chegaram ao Rocky V, que pouca gente viu. Eu vi até o IV, mas até que o II (principalmente) e o III são ótimas seqüências. Depois disso, além da franquia de Rambo, a coisa toda virou apelação para engordar a conta bancária do Stallone. Ele próprio se auto-ironiza no último filme, pois agora Rocky é o dono de um restaurante e não para de contar sempre as mesmas histórias para os fregueses. Bem, o fato é que "Rocky Balboa" é um bom filme para os nostálgicos. Está quase tudo lá: a trilha sonora, a crise familiar aliada à da idade, a coreografia frenética do boxe, a superação dos limites, os cenários de Philadelfia que ainda estão no nosso imáginário, pelo menos daqueles com mais de 30 (ok... 40). Só não está lá Talia Shire, que ajudava a carregar o andor. Faz falta, é verdade, mas sua ausência não chega a comprometer o resultado. Entretanto, a escadaria continua lá e nos créditos finais, aparece uma série de pessoas comuns repetindo a cena de subi-la e festejá-la, com direito a trilha sonora. Enfim, uma boa diversão que lembra um dos grandes filmes que Hollywood produziu.
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