"O Desafio da Santidade", de Francis Frangipane, editado pela Ed. Vida, é um livro diferente. Longe de tratar o tema "santidade" com uma atitude legalista e arrogante, na base do "abster-se de tudo e parecer santo", fala de santidade com naturalidade, como algo que faz parte do dia-a-dia do cristão, e o autor tem uma maneira bastante espontânea de abordar o assunto. Como eu precisaria transcrever capítulos inteiros para destacar o que gostei, do livro, tiro apenas alguns trechos e frases:"Não há dúvida de que é a honestidade que leva à santidade." (pág. 23)
"Nossa ânsia não é por fatos, mas por plenitude." (pág. 86)
"Na melhor das hipóteses, nossas doutrinas tão somente acalmam nossas ansiedades e organizam nossas crenças." (pág. 87)
"Enquanto a palavra santidade significa "ser reservado, separado", uma possível interpretação da raiz da palavra hebraica para santidade é: "ser resplandecente, limpo, novo ou fresco, imaculado". A santidade produz separação do pecado, porém a simples separação do pecado não pode produzir a santidade. Não é a ausência do pecado que produz a nossa santificação; a santidade vem da presença de Deus. Você pode evitar "tocar o que é impuro", mas, se não estiver unido pelo amor à paternidade de Deus, jamais conhecerá a verdadeira santidade; tudo o que terá será religião. Cristo em nós é a nossa santidade, pois, quanto mais próximo for o nosso relacionamento com ele, mais refletiremos a sua santidade." (pág. 92)
"Francamente, Jesus chamou um sem-número de pessoas para silenciarem a seu respeito. Houve algumas para quem ele disse: "Não conte isso a ninguém" (Mt 8:4; 9:30 e 12:16). A outros ele proibiu absolutamente de falar, embora estivessem falando a verdade (Mc 3:11,12). A outros ainda ele dizia que realizariam grandes feitos, porém jamais os mandara, nem lhes falara, nem jamais os conhecera (Mc 7:22,23). De fato, há aqueles a respeito dos quais ele falou que o zelo deles por fazer convertidos os leva através de "terra e mar", e então seus prosélitos se tornam "duas vezes mais filhos do inferno" do que aqueles que os converteram (Mt 23:15). Não temos o objetivo de desencorajar o testemunho de quem quer que seja, mas queremos levar à percepção de que o que somos em nossa postura e em nossas ações é o testemunho que será "conhecido e lido por todos" (2 Co 3:2). Um "testemunho" não é somente o que é "dito"; é aquilo que é visto. Se atrairmos homens a Cristo no céu, eles devem ser testemunhas oculares de Cristo em nós. Mas se formos claramente santarrões e pecadores, nosso testemunho não terá efeito." (págs. 98/99).
"Contemple o caminho da santidade! A tristeza e o suspiro fugirão! O caminho para a santidade é o caminho para Deus, não para a religião. É caminho de vida onde todos os julgamentos, conseqüências negativas e problemas de uma vida suja e pecaminosa - tudo aquilo que trouxe a morte para o mundo - são eliminados de nossa vida! Nenhum impuro, nenhum leão, nenhum animal feroz haverá ali. Grande parte da guerra espiritual, que se alimenta da nossa ignorância, incredulidade e iniqüidade, é simplesmente inexistência de santidade." (pág. 104)
"Veja bem, nossos esforços, não importa o quanto nos empenhemos, não podem produzir descanso ou vida em Deus. Devemos ir a ele. Muitos líderes têm se empenhado até a exaustão na tentativa de servir a Deus. Se passassem metade de seu tempo com ele, em oração e contemplação, encontrariam sua companhia sobrenatural operando poderosamente em seus esforços. Eles se tornariam passageiros no veículo do seu desejo, um veículo onde ele mesmo é tanto capitão quanto navegador." (pág. 111)
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