
“Foi nessa hora que alguns astrólogos aproveitaram a ocasião para acusar os judeus. Eles disseram ao rei Nabucodonosor:
- Que o rei viva para sempre! O senhor deu a seguinte ordem: “Quando ouvirem o som dos instrumentos musicais, todos se ajoelharão e adorarão a estátua de ouro. Quem desobedecer a essa ordem será jogado numa fornalha acesa.” Ora , o senhor pôs como administradores da província da Babilônia alguns judeus. Esses judeus – Sadraque, Mesaque e Abede-Nego – não respeitam o senhor, não prestam culto ao deus do senhor, nem adoram a estátua de ouro que o senhor mandou fazer.
Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso e mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Eles foram levados para o lugar onde o rei estava, e ele lhes disse:
- É verdade que vocês não prestam culto ao meu deus, nem adoram a estátua de ouro que eu mandei fazer? Pois bem! Será que agora vocês estão dispostos a se ajoelhar e adorar a estátua, logo que os instrumentos musicais começarem a tocar? Se não, vocês serão jogados na mesma hora numa fornalha acesa. E quem é o deus que os poderá salvar?
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam assim:
- Ó rei, nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei. E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer.
Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso com os três jovens e, vermelho de raiva, mandou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Depois, mandou que os seus soldados mais fortes amarrassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os jogassem na fornalha. A ordem do rei tinha sido cumprida, e a fornalha estava mais quente do que nunca; por isso, as labaredas mataram os soldados que jogaram os três jovens lá dentro. E, amarrados, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram na fornalha.
De repente, Nabucodonosor se levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros:
- Não foram três os homens que amarramos e jogamos na fornalha?
- Sim, senhor! – responderam eles.
- Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha? – perguntou o rei. – Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem nada. E o quarto homem parece um anjo.
Aí o rei chegou perto da porta da fornalha e gritou:
- Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam daí e venham cá!
Os três saíram da fornalha, e todas as autoridades que estavam ali chegaram perto deles e viram que o fogo não havia feito nenhum mal a eles. As labaredas não tinham chamuscado nem um cabelo da sua cabeça, as suas roupas não estavam queimadas, e eles não estavam com cheiro de fumaça. O rei gritou:
- Que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Ele enviou o seu Anjo e salvou os seus servos, que confiam nele. Eles não cumpriram a minha ordem; pelo contrário, escolheram morrer em vez de se ajoelhar e adorar um deus que não era o deles. Por isso, ordeno que qualquer pessoa, seja qual for a sua raça, nação ou língua, que insultar o nome do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja cortada em pedaços e que a sua casa seja completamente arrasada. Pois não há outro Deus que possa salvar como este.
Então o rei Nabucodonosor colocou os três em cargos ainda mais importantes na província da Babilônia.”
Versículo-chave:
- Ó rei, nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei. E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer.
(Daniel 3:17-18)
Meditação:
Duas palavras apenas, mas que nos dão a fé para passarmos pelas fornalhas da vida: “Se não”. A fé que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego tinham firmava-se profundamente na soberania de Deus sobre toda a criação e em seu cuidado para com seu povo na Babilônia. Mas se Deus não decidisse tirá-los da fornalha, ainda assim não adorariam o bezerro de ouro de Nabucodonosor. A história do que aconteceu a Daniel e a seus amigos é uma fonte de ânimo e confiança para nós hoje. Jamais ficamos a sós em nossas fornalhas. O Senhor está conosco quando as chamas das dificuldades e provações nos envolvem. Ele está pronto a unir-se a nós no calor da vida, se pudermos dizer: “Se Deus pode ajudar-me nesta situação, ele me ajudará. Mas ainda que ele decida não intervir da maneira que eu gostaria, não desistirei, pois estou vivo para sempre. Nada nesta vida pode separar-me do seu amor.”
Esse tipo de submissão da dor e dos problemas da vida solidifica a crença de que jamais estamos sozinhos. As palavras que trouxeram o quarto homem, libertarão o seu poder hoje. Há um maravilhoso encontro de poder e paz sempre que sabemos com certeza que fornalha alguma ficará sem o Senhor, e que nada pode destruir nosso relacionamento com ele. Podemos ter o gozo do Senhor se possuirmos uma qualidade de fé que prossegue a despeito de tudo. Nossa esperança não se baseia no conseguir que Deus faça o que queremos, mas em desejar a ele, a despeito de como os eventos se resolvem.
Pensamento do dia:
“Através de tudo, através de tudo, aprendi a confiar em Deus” (André Crouch).
- Que o rei viva para sempre! O senhor deu a seguinte ordem: “Quando ouvirem o som dos instrumentos musicais, todos se ajoelharão e adorarão a estátua de ouro. Quem desobedecer a essa ordem será jogado numa fornalha acesa.” Ora , o senhor pôs como administradores da província da Babilônia alguns judeus. Esses judeus – Sadraque, Mesaque e Abede-Nego – não respeitam o senhor, não prestam culto ao deus do senhor, nem adoram a estátua de ouro que o senhor mandou fazer.
Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso e mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Eles foram levados para o lugar onde o rei estava, e ele lhes disse:
- É verdade que vocês não prestam culto ao meu deus, nem adoram a estátua de ouro que eu mandei fazer? Pois bem! Será que agora vocês estão dispostos a se ajoelhar e adorar a estátua, logo que os instrumentos musicais começarem a tocar? Se não, vocês serão jogados na mesma hora numa fornalha acesa. E quem é o deus que os poderá salvar?
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam assim:
- Ó rei, nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei. E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer.
Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso com os três jovens e, vermelho de raiva, mandou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Depois, mandou que os seus soldados mais fortes amarrassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os jogassem na fornalha. A ordem do rei tinha sido cumprida, e a fornalha estava mais quente do que nunca; por isso, as labaredas mataram os soldados que jogaram os três jovens lá dentro. E, amarrados, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram na fornalha.
De repente, Nabucodonosor se levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros:
- Não foram três os homens que amarramos e jogamos na fornalha?
- Sim, senhor! – responderam eles.
- Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha? – perguntou o rei. – Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem nada. E o quarto homem parece um anjo.
Aí o rei chegou perto da porta da fornalha e gritou:
- Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam daí e venham cá!
Os três saíram da fornalha, e todas as autoridades que estavam ali chegaram perto deles e viram que o fogo não havia feito nenhum mal a eles. As labaredas não tinham chamuscado nem um cabelo da sua cabeça, as suas roupas não estavam queimadas, e eles não estavam com cheiro de fumaça. O rei gritou:
- Que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Ele enviou o seu Anjo e salvou os seus servos, que confiam nele. Eles não cumpriram a minha ordem; pelo contrário, escolheram morrer em vez de se ajoelhar e adorar um deus que não era o deles. Por isso, ordeno que qualquer pessoa, seja qual for a sua raça, nação ou língua, que insultar o nome do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja cortada em pedaços e que a sua casa seja completamente arrasada. Pois não há outro Deus que possa salvar como este.
Então o rei Nabucodonosor colocou os três em cargos ainda mais importantes na província da Babilônia.”
Versículo-chave:
- Ó rei, nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei. E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer.
(Daniel 3:17-18)
Meditação:
Duas palavras apenas, mas que nos dão a fé para passarmos pelas fornalhas da vida: “Se não”. A fé que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego tinham firmava-se profundamente na soberania de Deus sobre toda a criação e em seu cuidado para com seu povo na Babilônia. Mas se Deus não decidisse tirá-los da fornalha, ainda assim não adorariam o bezerro de ouro de Nabucodonosor. A história do que aconteceu a Daniel e a seus amigos é uma fonte de ânimo e confiança para nós hoje. Jamais ficamos a sós em nossas fornalhas. O Senhor está conosco quando as chamas das dificuldades e provações nos envolvem. Ele está pronto a unir-se a nós no calor da vida, se pudermos dizer: “Se Deus pode ajudar-me nesta situação, ele me ajudará. Mas ainda que ele decida não intervir da maneira que eu gostaria, não desistirei, pois estou vivo para sempre. Nada nesta vida pode separar-me do seu amor.”
Esse tipo de submissão da dor e dos problemas da vida solidifica a crença de que jamais estamos sozinhos. As palavras que trouxeram o quarto homem, libertarão o seu poder hoje. Há um maravilhoso encontro de poder e paz sempre que sabemos com certeza que fornalha alguma ficará sem o Senhor, e que nada pode destruir nosso relacionamento com ele. Podemos ter o gozo do Senhor se possuirmos uma qualidade de fé que prossegue a despeito de tudo. Nossa esperança não se baseia no conseguir que Deus faça o que queremos, mas em desejar a ele, a despeito de como os eventos se resolvem.
Pensamento do dia:
“Através de tudo, através de tudo, aprendi a confiar em Deus” (André Crouch).
(“O que Deus tem de melhor para a minha vida”, Lloyd John Ogilvie, Ed. Vida, meditação de 08 de dezembro)
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