Faleceu hoje, aos 80 anos de idade, o cantor e compositor Johnny Alf, um dos maiores que o Brasil já teve, mas tão pouco reconhecido no seu próprio país. Lá pelos idos de 1997, 1998, não me lembro ao certo, fui a um show dele no minúsculo teatro do Hotel Crowne Plaza, ali na R. Frei Caneca, em São Paulo. Se havia 50 pessoas no cubículo, era muito, mas fomos brindados com o que existe de melhor na boa música que um dia se fez por aqui. Johnny Alf não se abatia com o esquecimento e a ignorância do grande público e, naquela noite, teve uma performance notável, digna de um Teatro Municipal lotado. Hoje é um dia triste para a música popular brasileira, mas "Eu e a Brisa", seu maior sucesso, certamente continuará sendo lembrado e cantado por muitas gerações:
EU E A BRISA
Ah, se a juventude que essa brisa canta
Ficasse aqui comigo mais um pouco
Eu poderia esquecer a dor
De ser tão só
Prá ser um sonho
E aí, então, quem sabe alguém chegasse
Buscando um sonho em forma de desejo
Felicidade então prá nós seria
E depois que a tarde nos trouxesse a lua
Se o amor chegasse eu não resistiria
E a madrugada acalentaria a nossa paz
Fica, oh, brisa fica, pois talvez quem sabe
O inesperado faça uma surpresa
E traga alguém que queira te escutar
E junto a mim queira ficar...
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