
Evangelizador que confessou ter tentado matar travesti em Mato Grosso do Sul é inocentado
Celso Bejarano
Julgado nesta quarta-feira (17), em Campo Grande (MS), Sandro Silva Barbosa, 35, que se diz “evangelizador e pregador da palavra de Jesus”, foi inocentado pelo crime cometido um ano atrás na cidade: ele confessou ter surrado o travesti Joelson Garcia Rodrigues, 20, porque viu o rapaz fazendo “atos obscenos” na rua.
O crime ocorreu no dia 15 de agosto de 2010. Até hoje, ele permanecia na prisão, mas com a sentença, já pode ser colocado em liberdade.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul tentou convencer os jurados de que o evangelizador teria praticado tentativa de homicídio duplamente qualificado. Se o júri concordasse com as acusações, Sandro Barbosa poderia pegar uma pena superior a seis anos.
Além de confessar o crime, o réu disse que sua religião não aceita “o homossexualismo”, daí o motivo do ataque ao travesti. Com um pedaço de madeira, o evangelizador avançou sobre a vítima e a espancou. O travesti sofreu um corte de ao menos 10 centímetros na cabeça e ainda teve um dos braços quebrados.
Em depoimento, Barbosa afirmou que “só não matou” o travesti porque a madeira quebrou. Quando atacou o travesti, fazia apenas 15 dias que o réu morava em Campo Grande (MS). Antes, ele vivia em Inhumas (GO), onde também, segundo ele, agia como evangelizador.
O promotor de Justiça Renzo Siufi, na tentativa de convencer o júri a condenar o réu, até o comparou com algum simpatizante do nazismo. Em depoimento à Justiça, o evangelizador disse que o travesti "parecia uma pessoa não normal diante de mim”.
Já o defensor público Luciano Montalli disse que o réu, por permanecer um ano na prisão, já havia cumprido a condenação. O travesti não apareceu no julgamento. Já o réu não quis conversar com a imprensa após o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, divulgar o resultado do julgamento.
O crime ocorreu no dia 15 de agosto de 2010. Até hoje, ele permanecia na prisão, mas com a sentença, já pode ser colocado em liberdade.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul tentou convencer os jurados de que o evangelizador teria praticado tentativa de homicídio duplamente qualificado. Se o júri concordasse com as acusações, Sandro Barbosa poderia pegar uma pena superior a seis anos.
Além de confessar o crime, o réu disse que sua religião não aceita “o homossexualismo”, daí o motivo do ataque ao travesti. Com um pedaço de madeira, o evangelizador avançou sobre a vítima e a espancou. O travesti sofreu um corte de ao menos 10 centímetros na cabeça e ainda teve um dos braços quebrados.
Em depoimento, Barbosa afirmou que “só não matou” o travesti porque a madeira quebrou. Quando atacou o travesti, fazia apenas 15 dias que o réu morava em Campo Grande (MS). Antes, ele vivia em Inhumas (GO), onde também, segundo ele, agia como evangelizador.
O promotor de Justiça Renzo Siufi, na tentativa de convencer o júri a condenar o réu, até o comparou com algum simpatizante do nazismo. Em depoimento à Justiça, o evangelizador disse que o travesti "parecia uma pessoa não normal diante de mim”.
Já o defensor público Luciano Montalli disse que o réu, por permanecer um ano na prisão, já havia cumprido a condenação. O travesti não apareceu no julgamento. Já o réu não quis conversar com a imprensa após o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, divulgar o resultado do julgamento.
Meu comentário: alguma coisa está muito errada quando alguém que se diz "evangelizador e pregador da palavra de Jesus" diz que só não matou alguém porque a madeira quebrou, e a razão para a tentativa de homicídio é que o outro pratica algo que sua religião não permite...
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