A notícia é do G1 e o vídeo da TV Poços:
Polícia abre inquérito para investigar furto e destruição de santa em igreja
Fiéis acreditavam que imagem chorava lágrimas de sangue.
Segundo delegado, ainda não há suspeitos
A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o furto de uma igreja que terminou com a destruição de uma imagem de Nossa Senhora das Dores no marco divisório entre Poços de Caldas (MG) e Águas da Prata (SP). A imagem, que segundo os fiéis, supostamente chorava lágrimas de sangue, teve a cabeça arrancada.
Segundo o delegado Luciano Pires Galetti, só as investigações vão apontar a real motivação do crime. "Nós ainda não temos suspeitos, mas vamos investigar se a real intenção dos autores foi subtrair o dinheiro do cofre ou se foi danificar a imagem. Ainda é muito cedo para dizer sobre qualquer especulação", disse o delegado. Segundo ele, o caso será tratado como furto qualificado.
O ataque
A invasão aconteceu durante a madrugada deste domingo (22). A suspeita é de que criminosos pularam o muro e invadiram o salão de festas onde teriam conseguido um pedaço de madeira para arrombar a porta lateral. Entre as mais de 15 imagens guardadas dentro da igreja, apenas a de Nossa Senhora das Dores foi encontrada quebrada. A cabeça foi levada junto com o dinheiro de um cofre.
A notícia foi dada momentos antes de uma missa que aconteceria na igreja Nossa Senhora Aparecida e São Roque. Ao receberem a notícia, alguns fiéis passaram mal. Uma menina precisou ser carregada. O pároco da igreja onde a santa estava exposta, padre Celso Lucas da Silva, disse que estava muito abalado com a destruição da imagem, mas mesmo assim decidiu manter a missa, que foi marcada pelas lágrimas dos devotos.
Lágrimas de sangue
Há uma semana, fiéis lotavam uma paróquia que fica na divisa entre Poços de Caldas e Águas da Prata para acompanhar uma imagem de Nossa Senhora das Dores que supostamente chorava lágrimas de sangue. A imagem foi comprada em Aparecida (SP) e já estava na paróquia há cerca de dois anos e meio.
Segundo os devotos, as primeiras lágrimas eram transparentes, mas agora o rosto estava manchado de vermelho com um líquido semelhante a sangue. A imagem estava guardada em uma pequena sala onde esperava para ser devolvida à capela de São Roque da Fartura, distrito de Águas da Prata. Porém, devido ao fenômeno, a imagem permaneceu no altar da igreja de Nossa Senhora Aparecida e São Roque, onde ficou protegida por uma redoma de vidro.
O bispo de São João da Boa Vista (SP), Dom Davi Dias Pimentel, foi comunicado e orientou para que a imagem continuasse exposta para os fiéis. O fenômeno ainda não tinha passado por nenhuma análise científica.
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