Entretanto, para esses simpáticos cetáceos, o fato de serem cativantes geralmente termina levando-os, com o perdão da redundância, ao cativeiro, para entreter os humanos, dos quais estão separados por poucos degraus de inteligência, se é que se pode classificar como "inteligente" o animal que prende outro para ganhar dinheiro em cima de sua reclusão e infelicidade.
Desta forma, milhares de golfinhos são aprisionados mundo afora para servir de chamariz para shows em que seus "donos" são muito bem remunerados, enquanto eles são condenados a uma vida toda fora do seu habitat natural: o lindo e vasto oceano.
O confinamento a que são impostos compromete não só seu instinto natural de liberdade, mas também a saúde e o bem estar dos golfinhos, submetendo-os a alterações de comportamento e um profundo desconforto.
O Ministério do Meio-Ambiente e das Florestas da Índia acaba de banir o cativeiro de golfinhos, com a seguinte justificativa:
"Ao passo que os cetáceos em geral são altamente inteligentes e sensíveis, e vários cientistas que pesquisaram o comportamento dos golfinhos sugeriram que a incomum alta inteligência deles, quando comparada a outros animais, deveria fazê-los serem vistos como 'pessoas não-humanas', e, como tal, deveriam ter seus direitos específicos, pelo que é moralmente inaceitável mantê-los cativos para propósitos de entretenimento."Ao fazer isto, a Índia se junta a outros três países, Costa Rica, Hungria e Chile, no reconhecimento de direitos e na proteção às muitas espécies de golfinho que existem no planeta.
Todos aqueles que amam a natureza devem, portanto, festejar esta iniciativa e promovê-la ao redor do globo, para que todos os outros países proíbam essa prática egoísta da espécie humana em relação às mais novas "pessoas" do mundo animal.
A fonte da alvissareira informação acima é o Environment News Service.
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