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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Como cristãos enfrentam a prisão perpétua nos EUA

O vídeo abaixo foi produzido pela organização "Desiring God", comandada pelo pastor americano John Piper, e mostra como vivem os indivíduos condenados à prisão perpétua no presídio de Angola (não na África, mas em Lousianna), nos Estados Unidos.

Entre eles, destacam-se alguns cristãos que têm que conviver com a rotina pesada de uma penitenciária pelo resto da vida, enquanto nascem, crescem, vivem e morrem na fé.

Há alguns trechos de uma pregação de John Piper na capela local, em que ele enfatiza a futilidade de se ir a Cristo com vistas a se "satisfazer" dEle no sentido material, deixando de lado a essência do cristianismo, que é entregar a vida para Ele.

Independentemente do que você acredita ou deixa de acreditar, eu recomendo insistentemente que você veja o vídeo abaixo, porque ele traz profundas lições sobre o sentido da vida, o que representa a paternidade e a importância da família. É realmente imperdível.

Além disso, você perceberá nas entrelinhas como é difícil vencer a rotina, e se você reclama que sua vida está um tanto quanto monótona, imagine o que representaria passar o resto dela confinado numa cela, fazendo as mesmas coisas todos os dias.

Tédio total? O vídeo te responderá!

Obviamente, tudo isto acontece no contexto norteamericano, em que impera o consenso social e legislativo a favor da punição em detrimento da reabilitação do infrator, muito diferente do brasileiro, em que grassa a impunidade.

Graça, graça, com cedilha, oh graça!

Não deixa de ser curiosa esta ênfase estadunidense - um país com fortes origens cristãs - na punição, haja vista que uma das contribuições mais importantes do cristianismo para o Direito e a Justiça, tanto no sentido filosófico como histórico, foi exatamente a prática e a concessão do perdão.

Claro que as sociedades de lá e de cá têm rasgadas diferenças, mas talvez fosse o caso de se pensar num meio termo que, diante da impossibilidade crônica de se satisfazer a todos, pelo menos se aproximasse do equilíbrio entre condenação e reabilitação, observadas as peculiaridades de cada país e de cada ofensa cometida.

Eis o vídeo, deleite-se:




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