A se confirmarem as previsões anunciadas de ventos que chegariam a 400 km/h, o tufão Haiyan entrará - com infâmia - para a história hoje, 7 de novembro de 2013, como o maior tufão já visto no planeta.
O local "escolhido" para a tragédia de proporções inimagináveis é a região central do arquipélago das Filipinas, mas a julgar pela foto metereológica acima, o tufão supera todas as escalas conhecidas.
Notícia da CNN Internacional às 16 horas de hoje (horário de Brasília) dava conta de que o tufão já tem 600 km de diâmetro. Isto num país que tem algo em torno de 1.500 km em linha reta de norte a sul.
Na escala Dvorak, estimada por satélite, que vai até 8.0, o Haiyan já está em 8.1, ou seja, superou os máximos parâmetros conhecidos, ameaçando tirar o triste recorde de tufão mais devastador da história do Tip de 1979.
A situação é mais desesperadora ainda porque 18 milhões de filipinos se concentram na região que já foi devastada por um terremoto - que atingiu 7,2 graus na escala Richter - no último dia 15 de outubro, deixando mais de 200 mortos e milhares de imóveis em ruínas.
Como o território filipino é, na verdade, um arquipélago pulverizado de 7.107 ilhas, não há - como você pode imaginar - lugar para escapar com rapidez de um fenômeno dessa magnitude.
Logo, por mais bem sucedida que tenha sido a operação de fuga e resgate já deflagrada pelo presidente do país, Benigno Aquino III, com a ajuda de todas as autoridades civis e militares, é infelizmente inevitável que haja muitas vítimas.
Como o território filipino é, na verdade, um arquipélago pulverizado de 7.107 ilhas, não há - como você pode imaginar - lugar para escapar com rapidez de um fenômeno dessa magnitude.
Logo, por mais bem sucedida que tenha sido a operação de fuga e resgate já deflagrada pelo presidente do país, Benigno Aquino III, com a ajuda de todas as autoridades civis e militares, é infelizmente inevitável que haja muitas vítimas.
Prevê-se, por exemplo, que o mar agitado produzirá ondas com mais de 7 metros de altura numa região tristemente acostumada com tsunamis.
Considere, ainda, que o cataclismo não se deterá só no território filipino, mas prosseguirá até atingir o Vietnã e os países do Sudeste asiático, com força ainda desconhecida.
Considere, ainda, que o cataclismo não se deterá só no território filipino, mas prosseguirá até atingir o Vietnã e os países do Sudeste asiático, com força ainda desconhecida.
Desta maneira, ore (ou torça, se for ateu) para que a catástrofe anunciada seja um falso alarme e os danos materiais e - sobretudo - humanos sejam minimizados.
Atualizando: o tufão Hayian tocou o solo filipino às 5 h da manhã da sexta-feira, 8 de novembro de 2013, horário local.
A primeira cidade atingida foi Guiuan, um vilarejo na província de Samar, a leste do país com rajadas de vento que atingiram o pico de 378 km/h, com tenebrosa previsão de aumento na velocidade, e precipitação pluviométrica que pode chegar a inacreditáveis 220 mm em questão de horas.
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