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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Bancada evangélica é derrotada na eleição para presidente da Câmara dos Deputados

Depois de colecionar muitas vitórias político-ideológicas, a massa amorfa batizada pelo nome de "bancada evangélica", mais conhecida por sua luta incessante pelo direito de odiar livremente, sofreu uma derrota significativa na eleição de Rodrigo Maia para presidente da Câmara dos Deputados na noite passada.

A matéria é do Congresso em Foco:

Sucessão na Câmara: evangélicos fazem campanha contra Rodrigo Maia

Grupo religioso é contra Rodrigo Maia porque ele foi o autor do requerimento para votação em regime de urgência do projeto de lei que criminaliza a homofobia – aprovado pela Câmara em 2006 e parado no Senado

POR LEONEL ROCHA

A frente evangélica está fazendo campanha para derrotar o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) no segundo turno da eleição para a presidência da Câmara. O motivo alegado pelos deputados religiosos é que Maia foi o autor do requerimento para votação em regime de urgência do projeto de lei que criminaliza a homofobia – aprovado pela Câmara em 2006 e parado no Senado por influência dos religiosos.

Para favorecer Rogério Rosso (PSD-DF), que também integra o grupo evangélico, a bancada convenceu o deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP) a retirar sua candidatura em pleno processo eleitoral na Casa. A campanha dos evangélicos contra Rodrigo Maia pode decidir a eleição ainda esta noite em favor de Rosso.

Maia dificilmente vai conseguir demover deputados evangélicos da influência desta campanha. O deputado Marcos Feliciano (PSC-SP) é o mais empenhado em derrotar Maia. Ele usa o argumento em todas as conversas nesta noite na Câmara. A bancada evangélica tem cerca de 200 votos.



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