Páginas

terça-feira, 18 de outubro de 2016

É muito arriscado ser menina no Brasil

A triste informação foi publicada no HuffPost Brasil:

Brasil é o pior país da América do Sul para ser menina, diz estudo

Luiza Belloni

O Brasil é um dos piores países do mundo para meninas, se igualando a países como Guatemala, Nova Guinea, Sudão e Burundi. Foi o que revelou o estudo Every Last Girl da ONG internacional Save The Children.

O Brasil aparece na 102ª posição dos 144 países pesquisados, ficando atrás de todos seus vizinhos da América do Sul e de países em desenvolvimento, como Índia, Costa Rica, Timor Leste, Colômbia e Gana.

Para compilar o ranking, o relatório leva em consideração problemas que comprometem o desenvolvimento e independência das meninas, como casamento na infância e adolescência, gravidez precoce, mortalidade materna, representatividade feminina no parlamento e acesso à educação básica.

Segundo o relatório, o Brasil apresenta números elevados em todos os problemas, com ênfase na baixa representatividade feminina na política, casamento infantil e baixo índice de conclusão do ensino médio. Tais indicadores são barreiras para o desenvolvimento socioeconômico, o bem-estar e a independência econômica das mulheres. O relatório diz:

"A República Dominicana e o Brasil são casos em questão - ambos têm renda média superior, e estão acima do Haiti. Ambos têm altos números de gravidez na adolescência e casamento infantil."

O problema comum entre todos os países é o baixo número de mulheres no parlamento, que atinge até mesmo países desenvolvidos que lideram o ranking, como a Suécia (1º), Finlândia (2º), Noruega (3º), Holanda (4º), Bélgica (5º) e Dinamarca (6º).

O que fazer por nossas meninas

O estudo aponta medidas eficazes para diminuir a desigualdade de gênero e garantir mais oportunidades às meninas de cada país.

Além de diminuir os problemas centrais, como a taxa de mortalidade na gravidez, o casamento e gravidez na infância e adolescência, o estudo indica ações como ampliar o acesso à educação e saúde, dar mais voz e espaço para mulheres na política e na participação de ações civis, diminuir a disparidade salarial entre homens e mulheres e acabar com políticas, leis e normas sexistas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por visitar O Contorno da Sombra!
A sua opinião é bem-vinda. Comentários anônimos serão aprovados desde que não apelem para palavras chulas ou calúnias contra quem quer que seja.
Como você já deve ter percebido, nosso blog encerrou suas atividades em fevereiro de 2018, por isso não estranhe se o seu comentário demorar um pouquinho só para ser publicado, ok!
Esforçaremo-nos ao máximo para passar por aqui e aprovar os seus comentários com a brevidade possível.