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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Pastor nigeriano acusado de estuprar compatriota na embaixada em Brasília

Enquanto a Nigéria vive um conflito sem fim entre cristãos e muçulmanos, no Brasil um pastor é acusado de ter estuprado uma compatriota que vivia na residência do embaixador do país em Brasília (DF), onde reside também a família do tal pastor, que seria uma espécie de mordomo da casa, além do trabalho religioso que desempenha junto à comunidade nigeriana na cidade.

Segundo informa o Correio Braziliense, o acusado é pastor de uma filial da igreja nigeriana Montanha de Fogo no Brasil, localizada na 713 Norte, e a mulher, depois da denúncia, teria sido expulsa da casa. Como já houve caso de pastor mordendo pastor (literalmente) na Nigéria, todo cuidado é pouco no caso.

A notícia abaixo é da Folha:

Suspeito de estuprar nigeriana não tem imunidade, diz Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores informou nesta terça-feira que o nigeriano suspeito de estuprar uma mulher dentro da residência oficial do embaixador da Nigéria não tem imunidade diplomática e pode ser submetido à ação policial como qualquer estrangeiro.

O homem, um pastor que também é funcionário da embaixada da Nigéria, foi denunciado pela mulher na polícia por estupro e lesão corporal.

Segundo a polícia, a nigeriana, de 32 anos, morava na residência --localizada no Lago Sul, bairro nobre da capital federal-- com a filha há alguns meses. Ela disse ter sido convidada pela mulher do embaixador.

De acordo com o relato feito por ela à Polícia Civil, o pastor também mora na residência com a mulher e filhos.

A nigeriana prestou queixa na 10ª DP no último sábado (14), e apresentava sinais de espancamento no rosto. De acordo com o delegado Willei Salomão, a nigeriana contou ter sido forçada a ter relações sexuais com o pastor nigeriano por duas ocasiões, em junho.

Salomão afirma que, após confirmação da lesão corporal pelo IML, a polícia foi à residência do embaixador para prender o funcionário em flagrante. A entrada dos policiais, porém, não foi permitida e, por se tratar de uma residência oficial, eles não entraram sem autorização.

O delegado disse que, sem imunidade, o funcionário será tratado como um suspeito comum e será submetido às leis brasileiras.

O delegado disse que pretende tomar o depoimento do pastor nigeriano ainda nesta terça. Até amanhã (18), o IML deve divulgar laudo dizendo se a mulher foi vítima de estupro.

A Embaixada da Nigéria no Brasil não se manifestou sobre o caso, e a reportagem não conseguiu contato com o suspeito.



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