“Entre o pensamento e a realidade, entre o impulso e a ação, cai a sombra. (T. S. Eliot)"
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terça-feira, 14 de julho de 2015

Justin Bieber tira foto do traseiro e faz tatuagem para apoiar filha de pastor

Justin Bieber tem uma dificuldade
crônica em manter o traseiro a salvo
dos fotógrafos.
O cantor e "enfant terrible" Justin Bieber continua aprontando das suas, apesar de fazer questão de se declarar cristão evangélico.

Dias atrás, o pop star canadense postou uma foto mostrando o bumbum no seu instagram, o que causou enorme repercussão mundial.

A foto - obviamente - viralizou rapidinho na rede, mas pouparemos os nossos leitores de vê-la aqui. Os mais curiosos poderão consultar o Google e a localizarão imediatamente.

Isto apesar do pedido de desculpas que Justin Bieber fez ontem, ao deletar a foto do seu instagram, alegando que - apesar de não ver maldade no ato - sentiu que tinha ofendido os seus fãs mais jovens.

No caso, foi a filha de uma pessoa próxima a ele, provavelmente criança, que se sentiu constrangida ao ver exposta a bunda "derrière" de seu ídolo.

Não se sabe se o fato tem alguma coisa a ver com o reportado acima, mas recentemente Bieber acrescentou uma letra "G" à sua coleção de tatuagens, desta vez no braço, em homenagem à garota Georgia, filha dos pastores Chad e Julia Veach, que dirigem a mega-igreja The City Church em Seattle, Estado de Washington.

[pausa para suspirar por Seattle, a cidade mais bonita, agradável e descolada que conheci em minha vida, ainda vou morar lá]

A menina Georgia sofre de uma doença rara e grave, chamada lisencefalia, que - numa definição assumidamente sofrível - é uma má formação do cérebro em que aquelas dobras tão características do tecido cerebral ficam lisas e não rugosas, como acontece na quase totalidade das pessoas, fazendo com que aquele complexo sistema de pregas e sulcos praticamente não exista, o que provoca uma série de consequências desde dificuldade para engolir até atraso mental e psicomotor, passando por deformação facial.

Justin Bieber assim justificou a tatuagem: "Esta é para o casal mais forte que eu conheço, Chad e Julia Veach! A filha deles nasceu com lisencefalia. Ela é incrível e tem a alma super doce. Vocês me fazem uma pessoa melhor e eu sou abençoado por tê-los em minha vida".

Resta saber de onde ele tirou a ideia de que mostrar as nádegas ao mundo seria algo bom...

A fonte das informações acima é o Christian Today.



quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sheherazade, a metaleira

Calma, fãs da Sheherazade! Quem diz isso (e outras coisas esquisitas) é Anna Virginia Balloussier, em artigo publicado na Folha de S. Paulo

De nossa parte, só temos muita saudade da (antiga) época em que a Editora Mundo Cristão tinha o cuidado de se concentrar na pregação do evangelho e não se associava a figuras tão polêmicas:

O primeiro livro de Sheherazade

“Mulher, dona de casa, mãe de duas crianças e ainda jornalista” por autodefinição, “Sheherazeda”, “bosta falante” e “queridinha do Silvio Santos” pelo que fãs preferem creditar à intriga da oposição, Rachel Sheherazade vai virar escritora.

A apresentadora do SBT, que ontem escrevia contos infantis e hoje tem na cabeceira o filósofo Olavo de Carvalho (“O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota”), lançará seu primeiro livro pela editora Mundo Cristão.

O mínimo que você precisa saber para entender a estreia literária da mulher de Rodrigo e mãe de Clara e Gabriel, batizada na Igreja Batista e nascida há 40 anos em João Pessoa, na Paraíba: “Abordarei questões como corrupção, justiça, liberdade, cultura e valores”, diz em entrevista por e-mail (a única opção aceita).

Ainda sem título, a obra está prevista para o segundo semestre. A tiragem inicial é de 15 mil exemplares, cinco vezes a média nacional.

Adepta da “boa política, em prol da maioria” e sem descartar carreira nessa área, a autora quer publicar antes das eleições.

Fã do heavy metal de Iron Maiden, Sheherazade frequenta todos os domingos uma igreja próxima ao condomínio de luxo onde mora em Alphaville, a 23 Km de São Paulo. Diz compartilhar com a Mundo Cristão, que também distribui títulos sobre os evangélicos Marina Silva e Justin Bieber, “princípios em comum, princípios cristãos”.

Renato Fleischner, diretor de operações da editora, afirma que a proposta “não é publicar uma obra para simplesmente chocar as pessoas, mas colocar no debate sobre o atual momento da sociedade brasileira uma perspectiva que possa, em alguma medida, estar afinada com os valores nos quais acreditamos”.

Sheherazade, a âncora que faz do “SBT Brasil” uma batalha naval de opiniões polêmicas, ganhou projeção nacional em 2011. Virou hit no YouTube após criticar o Carnaval de João Pessoa, “festa dos ricos” que teria virado um aspirador de recursos públicos.

“Muitas coisas hoje me revoltam no Carnaval. Uma delas é ouvir a boa música ser calada à força por hits do momento, como o ‘Melô da Mulher Maravilha’ e similares que não ouso nem citar”, disse à época.

Foi quando o telefone tocou novamente, ela foi atender, e era um Abravanel. Leon, diretor de produção do SBT, convidava a paraibana para conhecer a rede de seu tio Silvio Santos.

Em fevereiro, com três anos de casa, a jornalista elogiou no ar “justiceiros” que tiraram a roupa e prenderam um adolescente num poste no Rio, usando tranca de bicicleta. Sugeriu a quem discordasse da ação: “Adote um bandido”.

A fala causou celeuma, e os jornalistas do canal acabaram temporariamente proibidos de emitir opinião ao vivo.

Sheherazade sabe fazer barulho, mas prefere escrever “no momento mais quieto e solitário” do seu dia: sempre à noite, entrando na madrugada, quem sabe após folhear seu Olavo de Carvalho –o título foi presente de um colunista da revista “Veja” com quem tem “grandes afinidades ideológicas”.

Abaixo, um pouco da ideologia de Rachel Sheherazade em 1.001 caracteres:

Quais é a expectativa para as eleições?
Não revelo meu voto. Mas posso dizer que sou uma adepta da renovação constante na política.

Seria candidata a algo?
Minha missão hoje é como jornalista. Somos os olhos e a voz do povo. No futuro, não descarto a possibilidade. Acho que as pessoas de bem deveriam se interessar mais por política e entrar no jogo para virar o placar em favor dos justos. A política é, também, uma nobre missão.

Você é “maiden maniacal”. Isso entra em conflito com sua fé?
Gosto do Iron Maiden pela melodia das músicas, pela profundidade das letras, que abordam temas que vão de história mundial a questionamentos sobre vida e morte. No Evangelho, aprendi que devemos examinar tudo e reter o que é bom.

Como está a relação com o SBT?
Não há polêmicas. Entre mim e o SBT há confiança recíproca. É por isso que continuamos nossa parceria de sucesso até 2018.

Já pensou em seguir vocação religiosa na igreja?
Nunca. Acho que não tenho o dom. Mas, se receber o chamado, atenderei.



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Justin Bieber é preso por tirar racha bêbado

As notícias são um tanto quanto desencontradas ainda, mas quando uma fonte do porte do The Boston Globe informa algo assim, deve ter seu fundo de verdade.

Segundo o jornal americano, uma van com vidros escuros estaria transportando o popstar Justin Bieber a uma penitenciária no sul da Flórida, nos Estados Unidos.

A razão para a prisão do cantor canadense teria sido o fato dele estar dirigindo bêbado em Miami e ao mesmo tempo tirando um "racha" com Khalil, um conhecido dançarino e cantor de rhythm & blues e hip hop.

Os dois teriam sido presos na madrugada desta quinta-feira, 23/01/14, quando Biber pilotava uma Lamborghini tirando um "pega" com Khalil, que dirigia uma Ferrari.

Não é de hoje que Justin Bieber vem apresentando um comportamento alterado, segundo dizem portais especializados em celebridades.

Pairava sobre ele, inclusive, a ameaça de ser deportado dos Estados Unidos (já que tem cidadania canadense), após ter atirado ovos na casa de um vizinho, ocasião em que foi encontrada cocaína em sua residência, segundo ele pertencente ao rapper Lil Za, que foi detido naquela oportunidade.

A hipótese de deportação foi descartada na semana passada porque o crime de vandalismo tem um menor poder ofensivo e não teria o condão de fazer o astro perder seu visto de trabalho no país.

Conhecido também por sempre invocar sua origem cristã e, segundo alega, promover valores evangélicos (conforme comentamos aqui em abril de 2011 no artigo "Do Jesus hippie a Justin Bieber"), o precoce ídolo teen parece - infelizmente - ter sucumbido à rotineira espiral descendente da indústria do entretenimento pop, que engole seus ídolos com a mesma rapidez que os fabrica.

É esperar para ver se ele sai dessa. Esperamos que sim!

A foto que ilustra esta matéria foi tirada pela polícia de Miami Beach.



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Justin Bieber cóspel

Deve ser apenas mais uma chacota da fé cristã divulgada e assumida por Justin Bieber, mas vai saber o que se passa na cabeça da crentaiada hoje em dia...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Do Jesus hippie a Justin Bieber

Em artigo intitulado "Jesus Christ Rock Star", publicado em 23/04/11 no The New York Times, David W. Stowe traça um panorama da música pop norteamericana e de como o gênero religioso se (des)encaixa nele. 

Começa o artigo pelo fenômeno atual da música pop, Justin Bieber, qualificando-o como o artista cristão mais conhecido no mundo hoje, já que ele publicamente reconhece que cresceu numa igreja evangélica, ora várias vezes ao dia, acredita em anjos e se opõe ao aborto. 

O cantor teen canadense esteve, inclusive, em Israel este mês, onde se indispôs com os paparazzi e disse que eles estavam atrapalhando os seus planos de "caminhar por onde Jesus caminhou". 

Em seguida, constata que não se ouve Justin Bieber falar ou cantar assuntos relacionados à fé com frequência, e este é um sinal de como estão separados os temas religiosos e seculares no contexto da música pop norteamericana. 

Estranha, ainda, que isto se dê com a música gospel, que é um raro caso de sucesso no mercado fonográfico mundial, mas mesmo assim continua segregada do mainstream da mídia, sendo reduzida a um determinado gueto que a aprecia.

David W. Stowe é professor de Inglês e Estudos Religiosos na Michigan State University, e autor do livro “No Sympathy for the Devil: Christian Pop Music and the Transformation of American Evangelicalism” ("Sem Compaixão com o Diabo: Música Pop Cristã e a Transformação do Evangelicalismo Americano"). 

Na sequência do artigo em questão, ele comenta que nem sempre houve este apartheid entre música secular e sua correspondente religiosa, que conseguia romper essa barreira no final dos anos 60 e começo dos 70. 

Acredita Stowe que a segregação posterior tenha se dado pelo aumento em quantidade e qualidade de jovens trabalhando com música dentro das igrejas, o que a tornou uma espécie de "zona proibida" para músicos seculares. 

Nos anos 60, temas religiosos eram relativamente comuns na música pop, como "A Hard Rain’s A-Gonna Fall" de Bob Dylan (1963), além da inspiração apocalíptica surpreendente de "Eve of Destruction" de Barry McGuire (1965 - vídeo abaixo). 

Ambos os artistas experimentariam conversões religiosas em 1971 (McGuire) e 1978 (Bob Dylan), que deixaram marcas profundas em seus trabalhos. No fim da década de 70 foram lançadas canções ainda mais explícitas, como "Jesus" do Velvet Underground, "Jesus is Just Alright" dos The Byrds, "Fire and Rain" de James Taylor, "Spirit in the Sky" de Norman Greenbaum e a regravação por Simon & Garfunkel de "Oh Happy Day" de Edwin Hawkins Singers.

Stowe lembra ainda que muitos jovens da geração hippie de Woodstock (1969) se converteram nos anos seguintes, muito provavelmente porque a contracultura que a geração Paz e Amor promovia tinha em Jesus Cristo uma figura libertadora das convenções sociais de então. 

Os primeiros hippies cristãos se fixaram no Sul da Califórnia, mais especificamente na (hoje exclusiva) região de Orange County, e aos poucos foram se espalhando por todos os Estados Unidos. 

Curiosamente, a representação de Jesus como um jovem revolucionário nos seus 30 anos, de barba e cabelos compridos, servia de chamariz para milhares de pessoas que viam nEle um igual, pelo menos para começo de conversa. 

Exatamente 40 anos atrás, por exemplo, em maio de 1971, estreava na Broadway o musical Godspell, que havia sido escrito como uma dissertação de Mestrado, e em outubro daquele ano Jesus Christ Superstar, que havia sido lançado como álbum duplo em 1970, começava também pela Broadway a percorrer sua trilha de sucesso como musical. 

Na mesma época estourava nas paradas o clássico álbum de Marvin Gaye, "What's Going On", com muitas referências à espiritualidade e ao próprio Jesus.

Até hoje nós conseguimos ver os resultados deste movimento que se espalhou por todo o mundo. 

Trazendo a observação para o Brasil, basta reconhecer a importância que o louvor tem nos nossos cultos, chegando também às missas católicas. 

Aqueles que estão nessa estrada há mais tempo, lembram-se bem da importância que tiveram grupos de jovens evangélicos que faziam música de qualidade, como Vencedores Por Cristo, Elo (depois Logos), entre outros, que iniciaram com enorme competência um movimento de atualização e substituição dos antigos hinos tradicionais, inclusive com a introdução de instrumentos elétricos e de percussão. 

No paralelo que traçamos com o Brasil, pelo menos até agora não houve a tendência que David W. Stowe identifica nos Estados Unidos, com o caminho de volta que os egressos do movimento libertário hippie fizeram ao conservadorismo, alinhando-se cada vez mais com a direita norteamericana, representada pelo Partido Republicano, em especial durante a administração de Ronald Reagan (1981-1989). 

Isto terminou, também, afastando os músicos seculares da seara religiosa, já que não queriam ser associados a conservadores, visto que seu público tendia a ser mais simpático ao Partido Democrata. Finalizando seu artigo, Stowe cita o novo lançamento de Lady GaGa, "Judas", como uma viagem ao passado das letras religiosas, ainda que de maneira deturpada, como nos versos abaixo:
I'll wash his feet with my hair if he needs
Forgive him when his tongue lies through his brain
Even after three times, he betrays me


Lavarei seus pés com meu cabelos, se preciso
Perdoarei quando sua língua mentir por causa de seu cérebro
Mesmo depois de três vezes, ele me trai

É uma boa análise, portanto, sujeita a críticas, obviamente, mas fica a dica para que se faça no Brasil um trabalho com a mesma profundidade, pesquisa que faz falta por aqui e, talvez, alguém queira se dedicar ao tema.


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