Um corpo aparece no mar e a suspeita recai sobre um pescador japonês em um pequeno vilarejo da maravilhosa Costa Noroeste americana (com a beleza estonteante da região do Pacífico que abrange os Estados de Washington e Oregon) nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial.
O que seria um bom motivo para um filme de tribunal, transforma-se no pretexto para uma linda história de um amor impossível contada pelo filme "Neve sobre os Cedros" ("Snow Falling on Cedars"), baseado no livro de mesmo nome, de David Guterson.
Ethan Hawke, numa interpretação memorável, é o jornalista do pequeno jornal local que investiga o suposto assassinato, em que o principal suspeito é o marido da garota japonesa (interpretada por Youki Kudoh), pela qual ele foi apaixonado desde a adolescência.
O filme conta ainda a discriminação pela qual passaram os japoneses nos EUA durante a Segunda Guerra, quando foram recolhidos em campos de concentração.
Enfim, um elenco perfeito, numa direção segura de Scott Hicks, com uma linda trilha sonora de James Newton Howard, conta uma belíssima história de amor numa época em que não era possível vivê-lo na sua plenitude, seja pelo preconceito, seja pelas escolhas nem sempre tão livres que as pessoas fazem.
A fotografia de Robert Richardson, alternando - com rara felicidade - claros, escuros e meia-luz, ajuda a sustentar o clima de névoa e mistério, ressaltando a neve caindo sobre os cedros, numa metáfora de um amor que, apesar de tudo, insiste em se manter vivo e fincado no chão.
O que seria um bom motivo para um filme de tribunal, transforma-se no pretexto para uma linda história de um amor impossível contada pelo filme "Neve sobre os Cedros" ("Snow Falling on Cedars"), baseado no livro de mesmo nome, de David Guterson.
Ethan Hawke, numa interpretação memorável, é o jornalista do pequeno jornal local que investiga o suposto assassinato, em que o principal suspeito é o marido da garota japonesa (interpretada por Youki Kudoh), pela qual ele foi apaixonado desde a adolescência.
O filme conta ainda a discriminação pela qual passaram os japoneses nos EUA durante a Segunda Guerra, quando foram recolhidos em campos de concentração.
Enfim, um elenco perfeito, numa direção segura de Scott Hicks, com uma linda trilha sonora de James Newton Howard, conta uma belíssima história de amor numa época em que não era possível vivê-lo na sua plenitude, seja pelo preconceito, seja pelas escolhas nem sempre tão livres que as pessoas fazem.
A fotografia de Robert Richardson, alternando - com rara felicidade - claros, escuros e meia-luz, ajuda a sustentar o clima de névoa e mistério, ressaltando a neve caindo sobre os cedros, numa metáfora de um amor que, apesar de tudo, insiste em se manter vivo e fincado no chão.