sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Médico perde licença por castrar quimicamente seguidor de seita australiana

Dois meses atrás, quando o mundo celebrava o centenário de Alan Turing, comentamos brevemente sobre como ele foi castrado quimicamente à força para "resolver" a questão de sua homossexualidade.

Agora chega da Austrália a informação de uma seita que se diz cristã - e é um tanto quanto desconhecida -, que praticou o mesmo procedimento, só que com a concordância do castrado.

Dá até medo de divulgar a notícia do Opera Mundi, já que o que não falta é maluco para copiar as loucuras alheias, mas é importante saber do que se trata para se evitar o pior.

O horror, ah, o horror...

Médico australiano perde licença por castrar quimicamente um homossexual

Mark Craddock, seguidor da seita Brethren Christian, receitou ao paciente acetato de ciproterona

Um médico australiano, membro de uma seita religiosa, perdeu sua licença após prescrever em 2008 um tratamento de castração química a um jovem que buscava "curar-se" do homossexualismo.

Mark Christopher James Craddock, seguidor da seita Brethren Christian, receitou a seu paciente acetato de ciproterona durante uma consulta que durou menos de dez minutos, publicou nesta terça-feira (04/09) o jornal Sydney Morning Herald.

O acetato de ciproterona, que tem propriedades antiandrogênicas e reduz a libido, é utilizada em tratamentos contra o câncer de próstata e desordens severas nos homens, assim como em pacientes com desvios sexuais.

Em uma carta às autoridades sanitárias, o paciente, que também era membro da seita, relatou que um dos líderes da Brethren Christian lhe recomendou consultar-se com Craddock para que lhe receitasse remédios, acrescentou a fonte.

Craddock admitiu em uma audiência perante as autoridades médicas realizada em junho que ele não manejou o histórico médico nem submeteu seu paciente, cuja identidade não foi revelada, a um exame físico, assim como também não lhe falou dos efeitos colaterais, como a impotência.

No mês passado, o comitê médico determinou que Craddock, de 75 anos, é culpado de conduta profissional não satisfatória e lhe proibiu de praticar a medicina.



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