sábado, 9 de julho de 2011

A geração de Matusalém

Matusalém é o personagem bíblico mais longevo, ou seja, o que mais viveu: 969 anos, segundo a narrativa de Gênesis 5:21-27. Aquilo que é visto como um mito, uma impossibilidade, objeto de escárnio por muitos, parece que deixará o solo fértil das quimeras, pois já há gente afirmando que, num futuro muito próximo, os seres humanos poderão viver até 1.000 anos de idade, segundo noticia o Jornal Floripa (vide abaixo). De fato, os avanços da medicina estão prolongando a vida humana muito além da expectativa que se tinha séculos atrás. Dentre os muitos problemas óbvios que saltam à vista, um merece maior (e urgente) atenção: como garantir a distribuição justa e equitativa dos recursos naturais (principalmente água) e alimentar tanta gente no futuro, diante do quadro crescente de escassez?

Biomédico inglês afirma que é possível viver mil anos

Especialista em longevidade diz que em duas décadas muita gente chegará aos 150 anos de idade e que os médicos terão todas as ferramentas para curar o envelhecimento e prolongar a vida.

Um biomédico inglês, especialista em longevidade, disse que, no futuro próximo, as pessoas poderão viver mil anos.

Será que o mundo está preparado para isso? O biomédico britânico prevê essa possibilidade. Ele afirma que em duas décadas muita gente chegará aos 150 anos de idade. Os médicos terão todas as ferramentas para curar o envelhecimento, extirpando as doenças decorrentes da idade e prolongando a vida indefinidamente.

A ideia seria adotar a geriatria preventiva, ou seja, ir regularmente a uma clinica geriátrica para reparar danos moleculares - uma espécie de manutenção com terapias genéticas, com células-tronco, estimulação imunológica e outras técnicas. Algo como ir ao dentista para evitar cáries.

Aubrey de Grey é um sujeito polêmico ao começar pela aparência. Usa uma barba longa e parece bem mais velho. Ele tem 47 anos. As teses dele são embasadas em fatos. A longevidade tem mesmo aumentado, sistematicamente, nos últimos anos graças aos avanços da medicina e as mudanças de hábito.

Atualmente, a longevidade humana cresce, em média, três meses por ano e a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que haverá 1 milhão de pessoas centenárias no mundo até 2030. Por enquanto, a pessoa mais velha do mundo, registrada pelo livro dos recordes, viveu 122 anos. As ideias de Grey são tão ambiciosas que o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), uma das universidades mais prestigiadas do mundo, ofereceu um prêmio de US$ 20 mil para quem provasse o contrário. O fato é que ninguém levou a bolada. Se essa previsão de vida até mil anos é uma pseudociência ou uma possibilidade real, só o tempo, literalmente, dirá.

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