domingo, 25 de dezembro de 2016

A estética do Natal aponta para Jesus


Artigo publicado no Gaudium Press:

Diretor musical reflete sobre a importância 
da estética do Natal

Uma chamativa reflexão sobre as decorações, cantos e outros complementos da festa do Natal na Igreja Católica foi feita por Joel Morehouse, Diretor de Música da igreja de Santa Maria de Auburn, Estados Unidos, e divulgada pelo portal New Liturgical Movement. "As paróquias dão o melhor de si no Natal", expressou Morehouse, "competimos na excelência de nossas flores, nossos sermões, a música, as velas, as toalhas e a hospitalidade". Apesar de que essas coisas exteriores poderiam chegar a perder de vista à profundidade, "são sinais que nos levam diretamente a um bebê: o eterno Filho de Deus, Jesus".

"Como Santo Agostinho relata em 'Sobre o Mestre', sem sinais, sem palavras, não poderíamos chegar a conhecer a coisa mesma", recordou o autor. "Não podemos identificar ou inclusive pensar sobre algo sem usar palavras e nomes, ainda que o nome não é a coisa mesma. De igual maneira passa com nossas Missas no dia do Natal: sem nossas palavras polidas, nossos belos cantos, nossas igrejas amorosamente decoradas, o mundo talvez nunca saberia acerca do Menino do Natal, Jesus".

O músico recordou que, com exceção do Santíssimo Sacramento, todos os elementos em um templo se dirigem até Deus sem ser Deus mesmo. Inclusive o serviço ao próximo realizado pelos cristãos não é uma substituição da obra de Deus, mas um sinal que indica até Jesus Cristo. Os villancicos (canções natalinas) e as decorações, portanto, contribuem para dar a conhecer a Cristo inclusive ao que não o compreendem.

"Aqueles que conhecem a Jesus cantam e falam sobre Ele de maneira que o recordam e, com esperança, aqueles que escutem as palavras e as canções e não sabem seu significado serão motivados a perguntar", explicou Morehouse. "Inclusive depois de ter recebido a Fé através do batismo, o processo de buscar entender está a cargo do lado do Céu. Para usar as palavras de Santo Agostinho: 'credo, ut intelligam' (creio, de maneira que possa compreender)".

O músico culminou sua reflexão pedindo ao leitor revisar sua própria celebração de Natal através desta ótica. "Existe suficiente mistério e beleza em nossos louvores para que alguém que não conheça esteja motivado a perguntar?", questionou. "Nossas posturas e comportamento demonstram humildade e maravilhamento diante da vasta verdade que está diante de nós, o Santo Menino Jesus que desarma todo poder humano em um instante? Se não o conhecemos, deveríamos perguntar a alguém que o faça!". (GPE/EPC)



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