Aproveitando sua ida a Roma para uma partida amistosa de futebol com a squadra que leva o nome da cidade, a AS Roma, que será realizada na próxima sexta-feira, dia 1º de setembro de 2017, o time da Chapecoense aproveitou esta quarta-feira para visitar o papa Francisco no Vaticano.
O papa ganhou uma camisa do clube com o número 71, correspondente à quantidade de vítimas do acidente (o que pareceu, cá entre nós, de um certo mau gosto, mas este não é o momento para gostos estéticos ou numerológicos, não é mesmo?).
Dois dos três sobreviventes do acidente aéreo de Medellín, Colômbia, estavam lá para verem e serem abençoados pelo papa.
Eram eles o goleiro Jackson Follmann e o volante Alan Ruschel. Foi notada a ausência do zagueiro Neto, embora não se saiba ainda a justificativa para que ele não comparecesse à cerimônia.
Diz o Globo Esporte que Neto não foi ao Vaticano ver o papa por "razões particulares".
Espera-se que, entre essas razões, não esteja o fato dele ser "evangélico" e não querer se encontrar com o papa, especialmente no momento em que ele acaba de publicar um livro gospel em que conta sua trajetória antes e depois do acidente de Medellín.
Se isto se confirmar, o que esperamos não aconteça, seria mais uma prova de que os atuais "evangélicos" brasileiroas não conseguem conviver em sociedade com pessoas diferentes.
Afinal, no momento da tragédia do fim de 2016, todo o mundo se solidarizou com a Chapecoense e saudou seus sobreviventes, sem ninguém perguntar qual era a religião (ou sua ausência) deles.
Talvez, a exemplo dos "evangélicos" brasileiros, Neto seja santo demais pra se encontrar com o papa... |
Por que não?