quarta-feira, 6 de setembro de 2017

7 anos depois, Juca Kfouri tripudia sobre "furo" com lesão de Kaká

Em 2010, pouco antes da Copa do Mundo na África do Sul, o jogador Kaká entrou numa polêmica com o jornalista Juca Kfouri, a quem acusou de divulgar notícias falsas sobre seu real estado de saúde, denunciando que - em vez de ter dado um "furo" jornalístico -, Kfouri o perseguia pelo fato dele ser cristão enquanto o perseguidor é ateu, conforme noticiamos aqui no blog naquela época.

2010 foi um ano realmente complicado para Kaká, para dizer o mínimo.

No final daquele ano, ele romperia uma ligação antiga com os líderes da igreja Renascer em Cristo, o casal Hernandes, e entraria nos anos seguintes em uma crise conjugal que terminaria com a separação definitiva de sua então esposa Carol Celico.

O casamento acabou em 2015.

Agora, em entrevista ao Estadão, Kaká confirma - inadvertidamente - que Juca Kfouri estava certo quanto ao diagnóstico de seu quadro de saúde, ao que o jornalista não perdeu tempo em relembrar a confusão, tripudiando em seu blog no UOL:

Kaká confessa e prova que nada 
como um dia após o outro

No dia 21 de junho de 2010, em plena Copa do Mundo na África do Sul, publiquei a coluna abaixo cujo trecho inicial reproduzo:



Sabe-se lá por que, Kaká reagiu mal ao que era verdade e, bem considerado, valia como um elogio a ele, capaz de se sacrificar pela Seleção. Talvez a referência ao eventual abreviamento da carreira tenha falado mais alto, mas fato é que na entrevista coletiva no dia seguinte à publicação da coluna, sem que eu estivesse presente, Kaká desmentiu que houvesse problema maior e atribuiu a informação ao fato de ele ser evangélico e eu ateu.

Disse ele ao repórter da ESPN Brasil, André Kfouri, meu filho:

“Há algum tempo os canhões do seu pai são disparados contra mim. A artilharia dele está voltada contra mim. Eu queria aproveitar a pergunta para responder às críticas que ele vem fazendo, e o que me deixa triste é que o problema dele comigo não é profissional, mas porque ele não aceita minha religião. Porque eu sou uma pessoa que segue Jesus Cristo. Eu o respeito como ateu, e gostaria que ele me respeitasse como seguidor de Jesus Cristo, como alguém que professa a fé em Jesus Cristo. Não só a mim, mas a todos os milhões de brasileiros que creem em Deus.”

Bobagem maior, impossível, até porque não havia crítica alguma, mas assim foi.

Eis que hoje ele diz o seguinte, em entrevista ao repórter Robson Morelli, de “O Estado de S.Paulo”, publicada nesta segunda-feira:





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