Malafaia é aquele sujeito que, em 2010, publicou artigo nos principais jornais do país criticando o acordo nuclear que o Brasil e a Turquia negociaram com o Irã, em condições muito melhores para o Ocidente do que o acordo atual proposto por Barack Obama.
É que o governo brasileiro, naquela época, não era aliado de Malafaia.
Talvez por isso mesmo ele apoiou o golpista Michel Temer que o sucedeu, e ficou caladinho quando o Brasil apoiou o Irã na ONU a mando do Nosferatu tupiniquim.
Agora, olha que horror: esse mesmo governo apoiado por Malafaia quer burlar o boicote internacional ao Irã para vender bilhões de dólares (sim, isso mesmo que você leu: bilhões) em produtos agrícolas ao Irã.
Será que Malafaia vai publicar algum anúncio nos jornais contra essa ajudinha do Temer ao Irã?
Hipocrisia, a gente vê por aqui...
Malafaia aparece filando uns salgadinhos e dando um abraço gostoso num camarada no vídeo abaixo, gravado quando Michel Temer foi elevado à condição de presidente do ex-país chamado Brasil e a "pastorzada" foi lá demonstrar-lhe o seu apoio incondicional, dizendo-lhe que "Deus o escolheu".
Para ajudar o Irã?
Agora, o Temer dá mais uma banana para eles...
E você ainda acredita nesses caras, né?
Vocês se merecem...
Confira o vídeo antológico:
E leia a matéria do Estadão, então:
Agricultura pede que BB financie exportações ao Irã
O Irã, que foi submetido a embargo dos EUA, é o maior cliente brasileiro do setor no Oriente Médio
O Ministério da Agricultura pediu à Câmara de Comércio Exterior que o Banco do Brasil seja o agente financiador de exportações do agronegócio para o Irã, maior cliente brasileiro do setor no Oriente Médio, com US$ 2,2 bilhões em importações no ano passado. Em 2017, as principais aquisições foram de milho, soja, carne bovina e açúcar. Por causa do embargo dos Estados Unidos, grandes instituições financeiras não operam naquele país. Fonte da diretoria do BB, no entanto, revela à coluna que o banco, por atuar nos EUA, tem de seguir as sanções impostas ao país árabe e não se submeteria a nenhum risco de retaliação do governo norte-americano.
Para a instituição, a prerrogativa de autorizar outros bancos para o financiamento de exportações é do governo federal, mas a maioria deles também tem operações globais e está sujeita aos mesmos riscos do BB.