A informação é do Brasil Post:
Após confusão com judeus ortodoxos em voo para Israel, mulher cria petição online pedindo providências de companhia aérea
Gabriela Bazzo
Mais de mil pessoas aderiram à petição direcionada a companhia aérea EL AL Israel Airlines. A medida, criada por uma mulher de Chicago, pede que a empresa tome medidas quanto ao “bullying, intimidação e discriminação contra as mulheres em seus voos”.
Na semana passada, um grupo de judeus ultra-ortodoxos atrasou um voo que ia de Nova York a Israel por se recusarem a se sentar perto de mulheres. Após o voo decolar, os homens se sentaram no corredor, impossibilitando qualquer movimento – fosse dos comissários ou dos passageiros – na aeronave.
Mais de mil pessoas aderiram à petição direcionada a companhia aérea EL AL Israel Airlines. A medida, criada por uma mulher de Chicago, pede que a empresa tome medidas quanto ao “bullying, intimidação e discriminação contra as mulheres em seus voos”.
Na semana passada, um grupo de judeus ultra-ortodoxos atrasou um voo que ia de Nova York a Israel por se recusarem a se sentar perto de mulheres. Após o voo decolar, os homens se sentaram no corredor, impossibilitando qualquer movimento – fosse dos comissários ou dos passageiros – na aeronave.
O abaixo-assinado foi lançado nesta segunda-feira (29). Como uma possível solução ao problema, a petição sugere que a companhia aérea reserve fileiras para esse fim, cobrando uma taxa adicional dos passageiros.
“Foi um longo pesadelo que durou 11 horas”, afirmou uma das passageiras ao Ynet News.
De acordo com relato de pessoas que estavam na aeronave, os homens se recusaram a se sentar perto das mulheres e chegaram a oferecer dinheiro para que outros passageiros trocassem de lugar com eles.
Embora a tripulação tenha informado que nenhum passageiro era obrigado a se sentar em uma poltrona diferente daquela que estava marcada, o capitão informou, por meio do sistema de som da aeronave, que o voo não sairia até que todos estivessem acomodados.
O judaísmo ultra ortodoxo proíbe o contato físico entre homens e mulheres, a não ser que eles sejam parentes de primeiro grau, ou casados.
Em resposta ao Ynet, a companhia afirmou que vai analisar o caso e definir futuras diretrizes.