O problema é se o "pastor" Ricardo Oliveira querer continuar com sua pregação sem jogar nada de futebol.
Será que vai dar certo? Sei não...
A matéria é do Globo Esporte:
Levir quer menos religião e mais futebol no Santos e estuda abolir concentração
Técnico pede a jogadores deixem manifestações religiosas para quando estiverem fora do clube: "Religião dentro do trabalho, não"
O técnico do Santos, Levir Culpi, estuda abolir a concentração antes das partidas e não quer que cultos religiosos sejam organizados dentro do clube.
– Se você adquire a confiança do grupo, como fiz no Atlético-MG, podemos tirar a concentração. Há essa possibilidade, mas vai depender das situações. Sobre o culto religioso, quando entramos pelo portão do Santos vamos falar de trabalho e de futebol. Agora, quando saímos, cada um vai para onde quiser. Pode ser umbandista ou ateu, mas religião dentro do trabalho, não – disse Levir, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
O treinador reuniu o elenco para uma longa conversa na última sexta-feira. Dentre os assuntos, Levir, que afirma não ser religioso, falou sobre a concentração e os cultos. O elenco santista possui vários jogadores evangélicos. O atacante Ricardo Oliveira, um dos líderes do grupo, é pastor e costuma convidar colegas para cultos. Nas comemorações, os santistas costumam se ajoelhar e apontar ao céu, agradecendo.
O comandante ainda proibiu os jogadores de voltarem para casa após os jogos sem seus próprios carros – eles precisam deixar os veículos no CT.
Neste sábado, Levir já deu um indício do fim da concentração. O elenco se apresentou no Hotel Recanto dos Alvinegros apenas às 22h. O jogo contra o São Paulo será às 19h deste domingo.
O atacante e pastor evangélico Ricardo Oliveira é a principal liderança religiosa no elenco. Os cultos eram realizados com frequência sob o comando do ex-técnico Dorival Júnior.