Em Fortaleza, igreja gay se torna alvo de ataques
LUIZA BANDEIRA
DE SÃO PAULO
Uma igreja evangélica que defende a inclusão de homossexuais e cujos fiéis são na maioria gays virou alvo de ataques em Fortaleza.
A Comunidade Cristã Nova Esperança foi pichada com os dizeres "Morte aos gay e sapatão (sic)", "Igreja gay filosofia do diabo", "Fora bando de gays" e "Homofobia não é crime".
A presidente da igreja na cidade, Sara Cavalcante, relatou que pessoas que passam na rua jogam pedras no local e ameaçam incendiar o imóvel.
De acordo com ela, as agressões começaram com as pedradas, no último mês de agosto. Depois disso, os cadeados da igreja foram danificados.
Já as pichações começaram em outubro e se intensificaram no mês passado. Neste mês, até urina, diz Sara, já foi jogada pela porta da comunidade.
A igreja, que fica no bairro Nova América, não tem placas ou nome na porta, de acordo com a líder, justamente para evitar exposição.
As pichações mais ofensivas escritas nas paredes da igreja cearense foram cobertas com tinta.
"Somos uma igreja evangélica pentecostal, só que o diferencial é que nas outras igrejas os homossexuais têm certa dificuldade de desenvolver sua área espiritual."
DIVERSIDADE
Sara diz que sua igreja abre as portas para abraçar a diversidade. "Cremos que a salvação é para todos, que Deus é um só e que todos têm liberdade de culto", afirma.
A igreja, segundo Sara, está em Fortaleza há três anos e nunca havia sofrido ataques homofóbicos.
Ela afirma que cerca de 60 religiosos frequentam o local, a maior parte gays, lésbicas e travestis.
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil está investigando o caso. Até ontem, os autores das agressões não haviam sido identificados.
Segundo Felipe Lopes, da Coordenadoria de Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Direitos Humanos de Fortaleza, será feito um trabalho educativo com os moradores do bairro e de uma igreja metodista que fica na mesma rua.
A Comunidade Cristã Nova Esperança foi pichada com os dizeres "Morte aos gay e sapatão (sic)", "Igreja gay filosofia do diabo", "Fora bando de gays" e "Homofobia não é crime".
A presidente da igreja na cidade, Sara Cavalcante, relatou que pessoas que passam na rua jogam pedras no local e ameaçam incendiar o imóvel.
De acordo com ela, as agressões começaram com as pedradas, no último mês de agosto. Depois disso, os cadeados da igreja foram danificados.
Já as pichações começaram em outubro e se intensificaram no mês passado. Neste mês, até urina, diz Sara, já foi jogada pela porta da comunidade.
A igreja, que fica no bairro Nova América, não tem placas ou nome na porta, de acordo com a líder, justamente para evitar exposição.
As pichações mais ofensivas escritas nas paredes da igreja cearense foram cobertas com tinta.
"Somos uma igreja evangélica pentecostal, só que o diferencial é que nas outras igrejas os homossexuais têm certa dificuldade de desenvolver sua área espiritual."
DIVERSIDADE
Sara diz que sua igreja abre as portas para abraçar a diversidade. "Cremos que a salvação é para todos, que Deus é um só e que todos têm liberdade de culto", afirma.
A igreja, segundo Sara, está em Fortaleza há três anos e nunca havia sofrido ataques homofóbicos.
Ela afirma que cerca de 60 religiosos frequentam o local, a maior parte gays, lésbicas e travestis.
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil está investigando o caso. Até ontem, os autores das agressões não haviam sido identificados.
Segundo Felipe Lopes, da Coordenadoria de Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Direitos Humanos de Fortaleza, será feito um trabalho educativo com os moradores do bairro e de uma igreja metodista que fica na mesma rua.