Parece que ódio para o Estado Islâmico é algo assim como um esporte a mais: eles entram em campo não importando o adversário.
Só que - neste caso - o "esporte" é matar...
A notícia é da Deutsche Welle:
Parlamento do Irã é alvo de ataque
Atiradores invadem sede do Legislativo iraniano, e homens-bomba atacam mausoléu do aiatolá Khomeini. "Estado Islâmico" reivindica os dois atentados, que deixam ao menos 12 mortos.
Homens armados invadiram nesta quarta-feira (07/06) o Parlamento iraniano em Teerã, enquanto outro grupo realizava um ataque simultâneo ao mausoléu do aiatolá Khomeini, a cerca de 20 quilômetros da sede do Legislativo.
Um parlamentar afirmou à emissora Irib que a invasão ao Parlamento foi realizada por ao menos quatro atiradores, armados com fuzis e uma pistola. Segundo a agência, um homem-bomba detonou explosivos no local.
A agência Irib citou um funcionário do mausoléu do líder revolucionário iraniano, dizendo que atiradores abriram fogo no local, onde uma mulher realizou um ataque suicida, detonando explosivos. Um jardineiro morreu durante a invasão, segundo informações da agência de notícias Isna.
O ministério iraniano da Inteligência, citado por uma emissora de televisão do país, atribuiu o ataque a grupos terroristas e afirmou que conseguiu deter um terceiro atentado. "Nesta manhã, dois grupos terroristas atacaram o Parlamento e o mausoléu do imã Khomeini. Membros de um terceiro grupo foram presos antes de realizarem um ataque", afirmou a emissora.
Mais de três horas após o início dos ataques, a imprensa local informava que o incidente no Parlamento estava encerrado e que quatro terroristas foram mortos no local.
Segundo a mídia iraniana, 12 pessoas morreram e 42 ficaram feridas nos dois ataques. Não está claro se os ao menos quatro agressores do Parlamento e dois suicidas do mausoléu estão incluídos no total de mortos.
O grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) assumiu a responsabilidade pelos dois atentados. A agência de notícias Amaq, ligada ao grupo, afirmou que "combatentes do EI atacaram o templo de Khomeini e Parlamento em Teerã". Esta é a primeira vez que o EI reivindica a autoria de um ataque em solo iraniano.