
No fundo, todos têm uma incapacidade crônica de submeter-se não só a outros líderes, mas ao Espírito Santo e à Sua Palavra. Criam um “evangelho” próprio, cheio de “sabedoria” humana, como as pílulas de vaidade dos gurus a que servem (vide Mike Murdoch). É a Bíblia que deve se adaptar ao seu discurso e não o seu ministério que tem que se adequar à Palavra. Não aprenderam o que é humildade, e fogem da palavra “servir” que Jesus tanto prezava. Ao contrário, querem ser servidos por robôs cegos travestidos de ovelhas dóceis, “engodando as almas inconstantes, tendo um coração exercitado na ganância, filhos de maldição, [...] especialmente aqueles que, seguindo a carne, andam em imundas concupiscências, e desprezam toda autoridade. Atrevidos, arrogantes, não receiam blasfemar das dignidades, [...] falando palavras arrogantes de vaidade, nas concupiscências da carne engodam com dissoluções aqueles que mal estão escapando aos que vivem no erro (2Pe 2:10, 14,19-20). Profanam o bom nome do Senhor alegando – hoje - visões vindas dEle, que desdizem revelações que alegavam ter recebido ontem e contrariam aquelas que proclamarão amanhã como se fossem grandes novidades descidas do alto. Como se julgam infalíveis, blasfemam, portanto, ao atribuir o papel de mentiroso ao Santo Espírito de Deus, nome santo que se torna um joguete ao sabor de sua obstinação materialista e egocêntrica. Nada de novo, infelizmente. Talvez estejamos “apenas” testemunhando a nefasta e arrastada crônica da morte anunciada da igreja evangélica brasileira. Mas, graças a Deus, restarão ainda 7.000 que não dobrarão seus joelhos a Baal.
É trite ver que a galera está esquecendo que a igreja somos nós.
ResponderExcluirPAZ.