Por Richard Foster
A fé cristã enxerga as coisas materiais como bens criados que Deus nos deu para desfrutar. Ela não descarta as coisas materiais como inconsequentes, ou, pior ainda, como más. O mundo material é bom e projetado para tornar feliz a vida. De fato, a provisão adequada é um ingrediente essencial da boa vida. Na sociedade humana de hoje a desgraça frequentemente advém de uma simples falta de provisão.
A desgraça advém igualmente quando as pessoas tentam construir uma vida sobre a provisão. Conquanto seja um ingrediente essencial para a boa vida, não é de forma alguma o único ingrediente, nem mesmo o mais importante. Muitas vezes o ensinamento bíblico sobre a provisão foi tomado e distorcido numa doutrina de prosperidade insaciável. Toda a persuasão sutil, e às vezes não muito sutil, de “amar a Jesus e enriquecer” reflete nosso fracasso em ver a limitação que a Bíblia coloca sobre coisas. Encarnados em nossa teologia encontram-se objetivos cobiçosos sob o disfarce das promessas de Deus. E o interessante a respeito de todos esses truquezinhos para alcançar a bem-aventurança é que eles funcionam, realmente funcionam. Isto é, funcionam se o que desejamos é um pouco de dinheiro; mas, se desejamos a abundância que Deus dá, eles falham.
(FOSTER, Richard. Celebração da Simplicidade. Campinas: United Press, 1999, p. 22)
A fé cristã enxerga as coisas materiais como bens criados que Deus nos deu para desfrutar. Ela não descarta as coisas materiais como inconsequentes, ou, pior ainda, como más. O mundo material é bom e projetado para tornar feliz a vida. De fato, a provisão adequada é um ingrediente essencial da boa vida. Na sociedade humana de hoje a desgraça frequentemente advém de uma simples falta de provisão.
A desgraça advém igualmente quando as pessoas tentam construir uma vida sobre a provisão. Conquanto seja um ingrediente essencial para a boa vida, não é de forma alguma o único ingrediente, nem mesmo o mais importante. Muitas vezes o ensinamento bíblico sobre a provisão foi tomado e distorcido numa doutrina de prosperidade insaciável. Toda a persuasão sutil, e às vezes não muito sutil, de “amar a Jesus e enriquecer” reflete nosso fracasso em ver a limitação que a Bíblia coloca sobre coisas. Encarnados em nossa teologia encontram-se objetivos cobiçosos sob o disfarce das promessas de Deus. E o interessante a respeito de todos esses truquezinhos para alcançar a bem-aventurança é que eles funcionam, realmente funcionam. Isto é, funcionam se o que desejamos é um pouco de dinheiro; mas, se desejamos a abundância que Deus dá, eles falham.
(FOSTER, Richard. Celebração da Simplicidade. Campinas: United Press, 1999, p. 22)