terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A mulher barbada da religião sikh

O sikhismo é uma religião originária da região do Punjab, na fronteira entre Índia e Paquistão, que, talvez por essa, digamos, "conflagração geopolítica", seja constantemente confundida com o hinduísmo ou o islamismo, conforme a visão de quem a observa.

Afinal, apesar da tênue paz intercalada com guerras obtida após a independência dos dois países do imperialismo britânico em 1947, com Mahatma Gandhi à frente, Índia e Paquistão continuam com questões fronteiriças pendentes, o que inclui o Punjab e - sobretudo - a Caxemira.

É nesse contexto religioso e territorial que surgiu o sikhismo, no século XV, consolidado que foi pelo guru Nanak (1469-1539).

Com elementos comuns a ambas as religiões, o sikhismo crê, por exemplo, num Deus único (como os muçulmanos) e em ciclos de reencarnações (como os hindus).

O termo "sikh" significa, em língua punjab, "discípulo forte e tenaz". Seu local de culto mais famoso é o Templo de Ouro de Amritsar ("Harimandir Sahib").



Feitas essas considerações iniciais, chama a atenção a notícia abaixo, publicada no Page Not Found, sobre uma característica curiosa da religião sikh:

Inglesa deixa barba crescer e diz se sentir mais sexy



Harnaam Kaur, de 23 anos, sofre da síndrome do ovário policístico. Por causa disso, pelos são constantes no seu rosto, braços e peito desde os 11 anos.

A condição fez Harnaam ser vítima de bullying na escola e receber até ameaça de morte na internet.

Agora, a mulher de Slough (Inglaterra), decidiu não depilar mais o rosto (fazia duas vezes por semana) já que a religião na qual foi recentemente batizada - sikh - proíbe que as mulheres retirem quaisquer pelos.

"Jamais retirarei os meus pelos porque Deus me fez assim, e estou feliz com a forma como estou. Agora eu me sinto mais feminina, mais sexy, e acho mesmo que aparento isso também", disse ela à Barcroft Media.

A decisão de se expor publicamente com pelos não agradou aos pais de Harnaam.

"Eles temem que eu não consiga arrumar casamento", comentou a inglesa, que trabalha como assistente de professora em escola primária.



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