"Toda a história do dogma cristão é um constante fechamento, mas ao mesmo tempo uma tarefa de criação de definições. A definição é importante, pois sem ela a igreja teria sido solapada por elementos estranhos que queriam negar a sua existência. O dogma, e portanto, o desenvolvimento dogmático, não é algo lamentável e mau. Foi a forma necessária por meio da qual a igreja manteve a sua identidade. O elemento trágico em toda a história é que quando coisas desse tipo precisam ser feitas, logo vêm as conseqüências de estreitamento e de exclusão de elementos também muito valiosos."
(TILLICH, Paul. Perspectivas da Teologia Protestante nos séculos XIX e XX, Ed. ASTE, 3ª ed., 2004, pág. 24)