Quando se analisa o caldo de cultura que gerou a Reforma Protestante do início do século XVI, um aspecto que não pode deixar de ser observado é a intervenção de Deus na História da humanidade e da Sua igreja. Primeiramente, a Reforma protestante não é um fato isolado, que teve geração espontânea num mundo que não a esperava. Ela já vinha sendo gestada no pensamento de gente como John Wycliffe e Jan Huss, que serviram como ponta de lança no questionamento da autoridade papal.
Lutero não queria provocar um cisma, certamente, mas todas as circunstâncias do seu tempo o levaram à ruptura com Roma. É óbvio que uma série de outros fatores concorreram para que a Reforma fosse levada adiante, como os políticos, por exemplo. Não fosse Frederico o príncipe protetor de Lutero, talvez o rumo da história fosse outro. Talvez o mesmo ocorresse se não houvesse grandes interesses econômicos e estratégicos em jogo, numa Europa ainda saindo do feudalismo e se preparando para as profundas mudanças que já estavam sendo geradas. Lutero não teve outra saída senão promover o cisma, e os papas que o enfrentaram (Leão X, Adriano VI e Clemente VII) foram extremamente presunçosos e inábeis ao lidar com a questão. Não perceberam que mudanças radicais estavam em curso no mundo, e isso fica claro nos exageros que cometeram na venda das indulgências, que foi apenas a gota d'água numa série de abusos que vinham sendo feitos em nome da Santa Sé.
Dentro desse contexto, portanto, me parece que mais do que a vaidade, foi a presunção e o distanciamento da realidade que levou a Igreja Católica para muito perto do abismo. Não houvesse existido Lutero, outros se levantariam contra Roma, mas o fato de se perder boa parte da Alemanha acendeu o sinal vermelho para que a Igreja Católica se reformasse naquilo que ficou conhecido como a Contra-Reforma do Concílio de Trento, já sob Paulo III, de 1545 a 1563. Ainda que pareçam ter sido tímidos, os decretos do concílio representaram um resgate da Igreja Católica e, de certa forma, a sua preservação. Muito provavelmente, se nada tivesse acontecido no começo do século XVI, a Igreja Católica teria enfrentado problemas muito, mas muito maiores do que os que Lutero lhe causou. Muitos estudiosos católicos reconhecem isso, ainda que não possam confessá-lo abertamente, mas é bem possível que a Igreja Católica não existiria, tal como a conhecemos hoje em dia, se não houvesse um Lutero no seu caminho.
E isso mostra Deus agindo na História para o bem de católicos, luteranos, protestantes, e todos aqueles que se dispõem a segui-lo com um coração puro.
Lutero não queria provocar um cisma, certamente, mas todas as circunstâncias do seu tempo o levaram à ruptura com Roma. É óbvio que uma série de outros fatores concorreram para que a Reforma fosse levada adiante, como os políticos, por exemplo. Não fosse Frederico o príncipe protetor de Lutero, talvez o rumo da história fosse outro. Talvez o mesmo ocorresse se não houvesse grandes interesses econômicos e estratégicos em jogo, numa Europa ainda saindo do feudalismo e se preparando para as profundas mudanças que já estavam sendo geradas. Lutero não teve outra saída senão promover o cisma, e os papas que o enfrentaram (Leão X, Adriano VI e Clemente VII) foram extremamente presunçosos e inábeis ao lidar com a questão. Não perceberam que mudanças radicais estavam em curso no mundo, e isso fica claro nos exageros que cometeram na venda das indulgências, que foi apenas a gota d'água numa série de abusos que vinham sendo feitos em nome da Santa Sé.
Dentro desse contexto, portanto, me parece que mais do que a vaidade, foi a presunção e o distanciamento da realidade que levou a Igreja Católica para muito perto do abismo. Não houvesse existido Lutero, outros se levantariam contra Roma, mas o fato de se perder boa parte da Alemanha acendeu o sinal vermelho para que a Igreja Católica se reformasse naquilo que ficou conhecido como a Contra-Reforma do Concílio de Trento, já sob Paulo III, de 1545 a 1563. Ainda que pareçam ter sido tímidos, os decretos do concílio representaram um resgate da Igreja Católica e, de certa forma, a sua preservação. Muito provavelmente, se nada tivesse acontecido no começo do século XVI, a Igreja Católica teria enfrentado problemas muito, mas muito maiores do que os que Lutero lhe causou. Muitos estudiosos católicos reconhecem isso, ainda que não possam confessá-lo abertamente, mas é bem possível que a Igreja Católica não existiria, tal como a conhecemos hoje em dia, se não houvesse um Lutero no seu caminho.
E isso mostra Deus agindo na História para o bem de católicos, luteranos, protestantes, e todos aqueles que se dispõem a segui-lo com um coração puro.
amem irmao helio. acho que tinha que parar este atrito entre a igreja evangelica e a catolica e tinha que se dedicar mais a cristo. ambas tinham que respeitar e caminhar juntas.
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