quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Âncoras seguras na tempestade

Leitura bíblica: Atos 27:27-44

Versículo-chave: “E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras, e oravam para que rompesse o dia.” (Atos 27:29)

Meditação: Quais são suas âncoras na tempestade? O que, em seu interior, estabiliza o navio da vida em meio aos ventos cortantes da dúvida, do mar amargo da dor, das rochas afiadas da tentação? É o que nos acontece na tempestade, não na calma ou na tranqüilidade dos portos da vida, que testa a nossa fé.

Paulo partiu para Roma sob a guarda romana. Na viagem de Creta a Malta, um vento nordeste, chamado Euro-aquilão, soprou das montanhas de Creta, apanhando o navio e atirando-o à deriva por vários dias. Só Paulo tinha confiança em meio ao desespero. Enquanto o navio vagava ao léu, perto da costa de Malta, os marinheiros lançaram sondas e, temendo dar contra as rochas, abaixaram quatro âncoras. E Paulo orava para que despertasse o dia. A vida é assim. Que quatro âncoras seriam capazes de estabilizar nossa alma no mar turbulento do tempo? Paulo possuía mais que âncoras físicas. Em oração, ele lançou as verdadeiras âncoras da vida.

Ele tinha a âncora da confiança na ajuda presente de Deus. Mediante o seu ministério, Deus havia sido fiel em cada crise. Paulo podia confiar nele agora. A seguir, ele tinha a âncora da esperança. A esperança de Paulo estava firmada no Senhor da história, que o havia ajudado a atravessar fielmente cada dificuldade. O salmista tinha razão: “Espere no Senhor”.

Mas Paulo também tinha a âncora do propósito. Ele sabia que sua obra ainda não estava terminada. Ele devia ir à presença de César. Deus terminaria o que havia começado. O propósito nos liberta dos temores e nos dá coragem. Nosso propósito é glorificar a Deus e desfrutar dele para sempre, a despeito do que acontece ou do que as pessoas dizem. Finalmente, havia a âncora da comunhão: “Deus por sua graça te deu todos quantos navegam contigo”. Aqueles que aceitaram a mensagem de Paulo deviam responder por ele. Deus sempre provê alguém que sabe, compreende, ouve e ama. São essas as nossas âncoras até romper a aurora de um novo dia.

Pensamento do dia: Há âncoras para a tempestade.

(Lloyd John Ogilvie, “O que Deus tem de melhor para a minha vida”, Ed. Vida, meditação de 17 de agosto)

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