A língua é um pequeno fogo que incendeia um bosque enorme, já metaforizava o apóstolo Tiago, justificando que “a língua também é um fogo; sim, a língua, qual mundo de iniquidade, colocada entre os nossos membros, contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, sendo por sua vez inflamada pelo inferno. É um mal irrefreável; está cheia de peçonha mortal... com ela bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procede bênção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim” (Tiago 3:5-10).
A atual campanha eleitoral brasileira tem se revelado um prato cheio para o mau uso da língua pelo povo evangélico. Em vez de justificarem seu voto pelas virtudes e pelos projetos de seu candidato, muitos preferem inundar as caixas postais de seus irmãos e amigos com uma orquestração de boatos e ataques pessoais à candidata que escolheram como adversária, e para tanto, não economizam palavras nem acusações. Unem-se, por conveniência, a católicos e espíritas numa fraternidade que repetidamente negam nos púlpitos. Contra a possibilidade de que o aborto seja um dia liberado no Congresso Nacional (e não pelo Presidente, que sozinho não tem poder para tanto), são todos velhos irmãos de guerra, mas na hora de auxiliar os pobres e necessitados que – graças a Deus! – não foram abortados, os evangélicos sistematicamente boicotam católicos e espíritas sob a justificativa de que “aquela obra não é de Deus”. Basta lembrar o episódio dos jogadores evangélicos do Santos F. C. visitando um abrigo espírita.
Reputações são assassinadas e jogadas por terra, sem nenhum direito de defesa ou de uma profícua discussão. Falsos testemunhos são levantados sem nenhum respeito ao nono mandamento (Êxodo 20:16), esquecendo-se convenientemente que Deus odeia a testemunha falsa que levanta mentiras (Provérbios 6:16-19; 25:18), tanto que diz duas vezes que “a testemunha falsa não ficará impune; e o que profere mentiras não escapará” (Prov. 9:5,9). É estarrecedor o quanto as paixões políticas podem cegar irmãos que considerávamos sensatos e equilibrados. Não é à toa, lamentavelmente, que a igreja evangélica brasileira esteja na draga em que está. E não será uma campanha política que a levantará. Pelo contrário, apenas reforçará o sentimento de que o termo “evangélico” no Brasil tem um significado muito mais ideológico do que teológico, atrelado que está a um projeto de poder temporal, para vergonha nossa. Não me espantaria se, num desses rega-bofes e congressos evangélicos mergulhados na vaidade, aparecesse uma mão escrevendo na parede "Mene Mene Tequel Ufarsim" ("contou Deus o teu reino e o acabou" - Daniel cap. 5).
E já que estamos testemunhando este ecumenismo de araque, ouçamos o que o padre Brendan Flynn, do filme “Dúvida”, tem a dizer sobre as fofocas e a mão que aponta alguém num sonho:
A atual campanha eleitoral brasileira tem se revelado um prato cheio para o mau uso da língua pelo povo evangélico. Em vez de justificarem seu voto pelas virtudes e pelos projetos de seu candidato, muitos preferem inundar as caixas postais de seus irmãos e amigos com uma orquestração de boatos e ataques pessoais à candidata que escolheram como adversária, e para tanto, não economizam palavras nem acusações. Unem-se, por conveniência, a católicos e espíritas numa fraternidade que repetidamente negam nos púlpitos. Contra a possibilidade de que o aborto seja um dia liberado no Congresso Nacional (e não pelo Presidente, que sozinho não tem poder para tanto), são todos velhos irmãos de guerra, mas na hora de auxiliar os pobres e necessitados que – graças a Deus! – não foram abortados, os evangélicos sistematicamente boicotam católicos e espíritas sob a justificativa de que “aquela obra não é de Deus”. Basta lembrar o episódio dos jogadores evangélicos do Santos F. C. visitando um abrigo espírita.
Reputações são assassinadas e jogadas por terra, sem nenhum direito de defesa ou de uma profícua discussão. Falsos testemunhos são levantados sem nenhum respeito ao nono mandamento (Êxodo 20:16), esquecendo-se convenientemente que Deus odeia a testemunha falsa que levanta mentiras (Provérbios 6:16-19; 25:18), tanto que diz duas vezes que “a testemunha falsa não ficará impune; e o que profere mentiras não escapará” (Prov. 9:5,9). É estarrecedor o quanto as paixões políticas podem cegar irmãos que considerávamos sensatos e equilibrados. Não é à toa, lamentavelmente, que a igreja evangélica brasileira esteja na draga em que está. E não será uma campanha política que a levantará. Pelo contrário, apenas reforçará o sentimento de que o termo “evangélico” no Brasil tem um significado muito mais ideológico do que teológico, atrelado que está a um projeto de poder temporal, para vergonha nossa. Não me espantaria se, num desses rega-bofes e congressos evangélicos mergulhados na vaidade, aparecesse uma mão escrevendo na parede "Mene Mene Tequel Ufarsim" ("contou Deus o teu reino e o acabou" - Daniel cap. 5).
E já que estamos testemunhando este ecumenismo de araque, ouçamos o que o padre Brendan Flynn, do filme “Dúvida”, tem a dizer sobre as fofocas e a mão que aponta alguém num sonho: