Parte 14 - Justiça, compaixão e paz
por Richard Foster
Numa passagem especialmente comovente, a Escritura reúne os três conceitos hebraicos que estudamos: justiça, compaixão e paz. O salmista aponta para o dia em que a “graça e a verdade” se encontrarão, em que “a justiça e a paz” se beijarão (Salmo 85:10).
Qual é a palavra que Deus usa para o mundo no qual vivemos? Será que Ele vê a justiça e a retidão aumentando entre nós? Será que está triste com nossa falta de compaixão? Há quem abrace de Deus como modo de vida?
Não estou propondo estas perguntas apenas para o mundo em geral. Questiono aqueles de nós que professamos a Cristo como sendo a nossa vida. Será que Deus pode se agradar das vastas e crescentes iniquidades entre nós? Ele não se entristece com nosso acúmulo arrogante, enquanto irmãos e irmãs cristãs em outras regiões definham e morrem? Não temos a obrigação de olhar além do nariz do nosso próprio interesse nacional para que a justiça possa rolar como águas e a retidão como um ribeiro perene? Não é uma obrigação que se nos impõe fazer justiça e amar a misericórdia e caminhar com humilde diante de Deus, se quisermos viver em sua maravilhosa paz?
Estas são perguntas difíceis, eu sei. Mas são perguntas que precisamos fazer se é para levarmos a sério a palavra de Deus para nós através da Antiga Aliança.
(FOSTER, Richard. Celebração da Simplicidade. Campinas: United Press, 1999, pp. 46-47)
por Richard Foster
Numa passagem especialmente comovente, a Escritura reúne os três conceitos hebraicos que estudamos: justiça, compaixão e paz. O salmista aponta para o dia em que a “graça e a verdade” se encontrarão, em que “a justiça e a paz” se beijarão (Salmo 85:10).
Qual é a palavra que Deus usa para o mundo no qual vivemos? Será que Ele vê a justiça e a retidão aumentando entre nós? Será que está triste com nossa falta de compaixão? Há quem abrace de Deus como modo de vida?
Não estou propondo estas perguntas apenas para o mundo em geral. Questiono aqueles de nós que professamos a Cristo como sendo a nossa vida. Será que Deus pode se agradar das vastas e crescentes iniquidades entre nós? Ele não se entristece com nosso acúmulo arrogante, enquanto irmãos e irmãs cristãs em outras regiões definham e morrem? Não temos a obrigação de olhar além do nariz do nosso próprio interesse nacional para que a justiça possa rolar como águas e a retidão como um ribeiro perene? Não é uma obrigação que se nos impõe fazer justiça e amar a misericórdia e caminhar com humilde diante de Deus, se quisermos viver em sua maravilhosa paz?
Estas são perguntas difíceis, eu sei. Mas são perguntas que precisamos fazer se é para levarmos a sério a palavra de Deus para nós através da Antiga Aliança.
(FOSTER, Richard. Celebração da Simplicidade. Campinas: United Press, 1999, pp. 46-47)