Escrevendo aos Efésios (5:10-13), Paulo ordena: "aprendei a discernir o que é agradável ao SENHOR. E não vos associeis às obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as; pois é vergonhoso até mesmo mencionar as coisas que fazem às escondidas" (versão KJV Atualizada).
Portanto, pouparemos os distintos leitores deste blog das palavras chulas decupadas (degravadas) das escutas autorizadas das chamadas telefônicas altamente reveladoras do (atualmente preso) "pastor" Marcos Pereira, disponibilizadas pelo Extra para quem tiver a curiosidade irrefreável de saber no que consistiam as "conversas picantes" do indigitado.
A se confirmar que a voz da gravação é do referido "pastor", saberemos se ele efetivamente segue (ou não) a ordem de Paulo aos Efésios.
Entretanto, o mesmo "pastor" em questão é useiro e vezeiro em passar o seu paletó sobre os incautos, fazendo-os "cair" mediante um "poder" que ele atribui a Deus, como se pode ver nos vídeos abaixo:
No primeiro vídeo, inclusive, ele passa o paletó que afirma ter ganho de "Edson Freitas, cabeleireiro da Xuxa", o que não é surpresa, já que Marlene Mattos, quem diria, já deu o ar de sua graça na igreja dele.
Não era de hoje que nos assustávamos com (mais) esse espetáculo grotesco perpetrado em nome de algum "deus" que não tem nada a ver com o Deus da Bíblia, a mesma que traz as palavras de Jesus dizendo que "não existe nada escondido que não venha a ser revelado, ou oculto que não venha a ser conhecido" (Lucas 12:2 KJV)
Também fica claro pelo ensino bíblico que, quando alguém insiste muito no pecado e no desatino, a ponto de se tornar aberração, "o seu estado último se torna pior do que o primeiro" (Mateus 12:45, Lucas 11:26, 2ª Pedro 2:20), razão pela qual obviamente nos entristecemos, mas não nos surpreendemos.
Os vídeos e o personagem (ora preso) acima nos remetem a uma certa ocasião muito tempo atrás, também em tempos bíblicos, quando Josué se empenhava em liderar o povo de Israel na duríssima conquista da terra prometida (Canaã) depois da morte de Moisés.
Josué havia empreendido a conquista de Jericó (um acontecimento bíblico muito utilizado hoje em dia por evangélicos e católicos em suas campanhas de evangelismo e oração), e o Senhor ordenara ao povo de Israel que não retirara para uso pessoal nenhum despojo da cidade que terminaria fragorosamente vencida (Josué 6:17-18).
Entretanto, um homem chamado Acã se encantou com uma capa babilônica, além de ouro e prata que havia encontrado em Jericó (Josué 7:20-21), e os surrupiou para si, imaginando que poderia manter segredo do seu ato inescrupuloso.
Como resultado de sua ação vergonhosa, o povo de Israel foi derrotado na batalha seguinte, na cidade de Ai, e todos queriam saber a razão pela qual Deus os havia desamparado depois da vitória esfuziante que haviam obtido em Jericó.
A resposta não tardou em vir mediante revelação do Senhor, e o povo reunido viu Acã tendo que confessar o seu crime, para depois ser apedrejado e queimado com toda a sua família e todos os seus bens, a fim de eximir Israel do grave pecado que havia cometido contra Deus.
Na mesma carta em que Paulo escreve aos coríntios (a 1ª, capítulo 5) sobre imoralidade sexual na igreja, ele diz que "se a obra de alguém se queimar, este sofrerá prejuízo; ainda assim, será salvo como alguém que escapa por entre as chamas do fogo" (1ª Coríntios 3:15 KJV).
Talvez ainda haja esperança para Marcos Pereira, que atende pelo nome de "pastor". A ele dedicamos o conselho de Lamentações de Jeremias 3:9, "ora, põe o teu rosto rente ao pó da terra; em sinal de arrependimento, talvez ainda haja esperança!".
Se não houver arrependimento e genuína conversão, entretanto, tememos que o seu destino possa ser o mesmo que teve Acã por causa de uma capa.