Se é que é verdade a informação de Lauro Jardim no Radar da Veja, a bancada evangélica da Câmara de Deputados dá mais uma mostra de seu fisiologismo e corporativismo irresponsável.
Se o "pastor" Marcos Pereira deve explicações à Justiça, deixem que os órgãos competentes o investiguem, assegurando-lhe o mais pleno direito de defesa, sem "jeitinho" nem açodamento.
Se esses "evangélicos" lessem a Bíblia inteira, e não ficassem só pinçando versículos triunfalistas a seu bel prazer para satisfazer suas mórbidas alianças políticas, eles poderiam se beneficiar do conselho de Pedro em sua 1ª carta, capítulo 4, versículos 14 a 16:
Eis a matéria:Se vocês são insultados por causa do nome de Cristo, felizes são vocês, pois o Espírito da glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vocês.Se algum de vocês sofre, que não seja como assassino, ladrão, criminoso ou como quem se intromete em negócios alheios.Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome.
Bancada de deputados vai ao ministro da Justiça pedir por pastor Marcos Pereira, acusado de estupro no Rio de Janeiro
Liderados por Marco Feliciano, um grupo de dezessete deputados, boa parte deles evangélicos, conseguiu uma brecha na agenda de José Eduardo Cardozo na semana passada para defender o pastor Marcos Pereira da Silva, preso há três meses sob a acusação de estuprar fieis no Rio de Janeiro.
A bancada criticou a polícia fluminense por falta de isenção e pediu a federalização das investigações. Ouviram um ‘não’ do ministro da Justiça.
Além de Feliciano, eis os nomes dos deputados que defendem o pastor: Pastor Eurico, Francisco Floriano, Adrian Mussi, João Campos, Alexandre Santos, Washington Reis, Jair Bolsonaro, Roberto Lucena, José Olimpio, Leonardo Quintão, Zequinha Marinho, Eduardo da Fonte, Costa Ferreira, Anthony Garotinho, Fernando Jordão, Arolde de Oliveira e Aureo Lídio Moreira Ribeiro.