"“O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.” (Salmo 91:1)

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sexta-feira Santa

“Sabemos que a Sexta-Feira Santa que o cristianismo comemora foi a da Cruz. Mas o não-cristão, o ateu, também a conhece. Significa que ele conhece a injustiça, o interminável sofrimento, o desperdício, o brutal enigma do fim, que de maneira tão ampla forma não apenas a dimensão histórica da condição humana, mas também a existência diária de nossa vida. Conhecemos, inevitavelmente, a dor, o fracasso do amor e a solidão, que fazem parte de nossas histórias e destinos. Também conhecemos o domingo. Para o cristão, esse dia é um indício certo, mas precário, evidente, mas além da compreensão, da ressurreição, de uma justiça e de um amor que derrotaram a morte. (...) As características desse domingo carregam o nome da esperança (não existe palavra mais inexplicável).

Mas é nossa a longa jornada diária do sábado.”


(George Steiner, “Real presences”, Chicago, University of Chicago, 1989, p. 231-2, citado por Philip Yancey em “O Deus (In)visível”, Ed. Vida, pág. 280)



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A Bíblia fala sobre um único dia que é SANTO e verdadeiro, esse que é Memorial da criação (Gen 2:1-3) um presente ( separado) para o homem. Poucas pessoas acreditam nisso e se conformam com a ideia que o Sábado Bíblico foi modificado para o Domingo pois Cristo ressuscitou nesse dia, deixo um desafio estudem um pouco mais a história e verifiquem quem instituiu o domingo como dia separado para descaçar e estar junto com a família, verifiquem os movimentos atuais e vejam o que esta por traz dos bastidores , e o que querem retomar com força total. Do que adiante se dizer protestante ou reformador da verdade e seguir um ponto criado de quem muitos protestam.... fica a dica apenas prestem atenção aos acontecimentos e verifiquem a história e verão verdades incríveis. Ap 3,22 / Ap 13,9
Olá, Eduardo.

Vejo que você comete alguns erros em seu comentário. Por exemplo, você cita Gênesis relacionando ele com o sábado bíblico, mas a menos que você presuma que o sétimo dia mencionado em Gênesis seja o sábado instituído por Moisés, você não poderá fazer muita coisa. A relação entre o sábado instituído na Lei e o sétimo dia da criação é apenas a regra de um dia em sete, e não há como você demonstrar que aquele sétimo dia que não é literal (não tem tarde nem manhã, muito menos fim) seja o sábado mosaico. Este sábado mosaico, no entanto é cumprido em Cristo, pois Ele nos proporcionou outro dia chamado Hoje (Hb 4:7), onde temos finalmente um descanso de nossas obras pecaminosas e nos tornamos verdadeiramente filhos de Deus.

O domingo é apenas um memorial da ressurreição e da nova criação, não um dia de descanso para substituir o sábado judaico. Este foi o outro erro que vi em seu comentário. Mesmo que verificássemos os movimentos atuais, não veríamos nenhuma conspiração em favor do domingo, pois isto só pode ser visto por aqueles que desejam ardorosamente acreditar que Ellen G. White seja verdadeira em suas profecias.

Por fim, sobre a palavra santo, que indica separado ou especial, ninguém está argumentando que esta sexta feira santa seja santa no mesmo sentido que o sétimo dia da criação foi santo. A sexta feira santa é santa por ser o dia que relembramos da morte de Cristo. Contrapor o sábado com este dia não faz sentido nenhum.

Abraços.

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