Sim, é isto mesmo o que você leu no título acima. E - infelizmente - como diria o Datena, temos as "ibagens" no vídeo que segue mais abaixo.
No último domingo, 9 de novembro de 2014, por ocasião da Convenção Anual da Church of God in Christ (COGIC) em Saint Louis (Missouri, EUA), o pastor Earl Carter, superintendente da denominação, estava perguntando ao jovem que foi à frente do que ele queria ser libertado, dizendo que isso já lhe havia sido concedido.
Então, o rapaz - entre uma e outra tentativa de "labachurias" - respondeu: "eu não sou mais gay", "eu não gosto mais de homens", "eu gosto de mulheres", "não vou namorar um homem", "eu não vou carregar uma bolsa", "eu não vou me maquiar", desfilando uma série de estereótipos.
Segue-se uma dancinha (talvez) animada (demais), e o pastor Carter diz que o rapaz está sozinho e conclama outras pessoas a irem à frente para dançar com ele. Muitos homens aceitaram o convite.
O reverendo prossegue dizendo que "o Senhor lhe falou" que havia mais 50 pessoas que precisavam de um livramento naquela noite e estavam com medo de serem rotuladas, pelo que convoca mais pessoas para irem à frente.
Quando as coisas se acalmam, Earl Carter profere algumas palavras encorajadoras para o ex-gay, dizendo que a igreja o ama, e lhe pede que corra até a câmera no fundo da igreja para dizer que agora ele tem uma nova vida.
Depois, faz algumas perguntas ao jovem, que diz ter 21 anos de idade e é autor de 14 livros.
No ato final, o pastor Carter diz que "Deus lhe mandou" dar uma nota de 100 dólares pelo comprometimento do rapaz, no que é seguido por outros membros da igreja, que lhe dão mais algumas cédulas.
O vídeo abaixo prova que alguma coisa estranha está acontecendo no meio evangélico, não só nos Estados Unidos como no mundo todo.
Parece que - em muitas igrejas evangélicas - o discurso antigay tomou o lugar outrora reservado à pregação do evangelho de Jesus Cristo, e ninguém sabe dizer ao certo onde é que isso vai parar.