quarta-feira, 9 de abril de 2014

Marco Feliciano assume seu lado "fiscal de fiofó"

Você, amigo crente, que escondia a revista Playboy enrolada na toalha ao passar pela família na sala em direção ao banheiro, não precisa mais se preocupar. Os seus problemas acabaram!

É que a conhecida revista pornográfica erótica traz na edição deste mês, entre uma e outra moça pelada, a opinião do pastor pop-star e deputado Marco Feliciano sobre questões essenciais da vida cristã e da humanidade em geral.

Assim, se papai ou mamãe perguntarem o que você vai fazer com a Playboy no banheiro, responda-lhes que está mais interessado no conteúdo, sobretudo na opinião de Marco Feliciano sobre os temas mais candentes do mundo atual.

Na entrevista em questão, o pastor Feliciano declara que já consumiu cocaína quando tinha 12 anos de idade e, questionado sobre o prazer anal dos homossexuais, acrescenta:
“Com certeza, tem homens que têm tara por ânus, sim. Eu não entendo muito dessa área porque nunca fiz, graças a Deus, e espero nunca fazer, porque pa­rece que quem faz não volta mais. [Risos]. Deve ser uma coisa tão estranha…”.
O deputado Feliciano tem todo o direito de emitir a opinião que quiser sobre qualquer tema e também pode manifestá-la onde preferir, ainda que sejam - no mínimo - de mau gosto suas afirmações sobre sexo anal.

Na verdade, ele poderia manifestá-la onde preferisse, não fosse sua insistência em se apresentar à sociedade como "pastor" e "evangélico".

O estranho é que ele venha a público fazer suas colocações esdrúxulas numa revista mais conhecida por suas fotos de mulheres nuas, entre umas e outras páginas grudadas em razão do uso alternativo que ela brinda aos seus "leitores".

Bons tempos aqueles em que evangélicos zelavam pela sua imagem e por não se associarem a veículos de massa que exploram o mundanismo e a sensualidade.

Bons tempos aqueles em que os pastores pregavam apenas a mensagem da cruz sem nem imaginar em se intrometer em meandros anais.

Como Paulo já aconselhava no capítulo 5 da carta aos Efésios, "toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos, nem baixeza, nem conversa tola, nem gracejos indecentes, coisas essas que não convêm" (versos 3 e 4) e "não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as; porque as coisas feitas por eles em oculto, até o dizê-las é vergonhoso" (vv. 11 e 12).

Entretanto, certos "pastores" modernos do Brasil, que pregam (e vivem) apenas o que lhes convém, não só estão ficando mais conhecidos por suas expressões verbais vergonhosas, como associam sua imagem a uma revista pornográfica erótica sem nenhum constrangimento.

Afinal, nunca vai faltar trouxa para segui-los em seus delírios midiáticos. O que vai faltar, sim, é gente que leia a Bíblia para conferir se as palavras de seus líderes correspondem à verdade e realmente edificam (Efésios 4:29).

Tá rindo de quê, Marco Feliciano?



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