Curioso com a polêmica que envolve o livro “A Cabana”, de William P. Young, aproveitei o feriadão do Natal para lê-lo, até porque a época convida para uma reflexão espiritual.
Primeiro, entretanto, tive que vencer alguns preconceitos meus. Em geral, não gosto de best-sellers por sempre duvidar do tal “comportamento de manada” numa sociedade consumista como a nossa.
Espero algum tempo até ler algumas críticas e (principalmente) o livro entrar em promoção. Foi o caso agora.
Por outro lado, as opiniões que li falavam de uma abordagem um tanto quanto exótica da Trindade, doutrina que eu prezo muito, e como defensor da ortodoxia cristã, confesso que tenho sérias dificuldades ao ler algo que possa parecer blasfêmia contra os dogmas cristãos.
Feitas essas observações, passemos a uma análise da conjuntura que envolve a venda de livros hoje em dia, antes de falar dele propriamente. Há dois ângulos que merecem ser aprofundados.
O primeiro é o mercadológico, afinal ninguém vende melhor (qualquer coisa) do que os americanos, treinados desde a infância para se tornarem verdadeiras máquinas de fazer dinheiro.
O mercado editorial por lá é algo monstruoso, e qualquer pessoa se aventura a escrever um livro que, se cai nas graças do público um pouco que seja, já lhe garante no mínimo um book tour com todas aquelas entrevistas e sessões de autógrafos agendadas.
A suprema glória, neste caso, é ir ao programa da Oprah Winfrey, o que parece não ter acontecido até agora com o William P. Young, embora Oprah tenha sido cogitada para interpretar o “Deus” do livro (“Papai”) na versão cinematográfica.
Isto porque todo autor americano escreve o livro já pensando em vender os direitos para o cinema, como o próprio Young confessa nos agradecimentos finais ao, digamos, “consultor cinematográfico” Bobby Downes, por “ajustar o fluxo e reforçar o drama” (p. 235).
Envolve muita grana, portanto.
O segundo aspecto a ser levado em conta é a carência espiritual da humanidade como um todo, que não vem sendo suprida pela pregação pura e simples do evangelho de Jesus Cristo, como se não bastasse mais apontar a Sua cruz e dizer que (somente) ela traz salvação verdadeira.
Vivemos numa fase assustadora do que eu chamo de “o evangelho do desencanto”, em que Deus (em Jesus) é visto mais como um supridor de carências afetivas, num discurso “psicologizado” e choroso, que deixam as Lamentações de Jeremias no chinelo.
É o encanto do desencanto.
Deixemos isso de lado e vamos ao livro, então. É bom deixar claro que não se trata de literatura, na melhor acepção da palavra.
“A Cabana” seria melhor classificada como uma espécie de “autoajuda cristã” ou esoterismo, isso para não dizer que foi concebido como um roteiro a ser vendido ao cinema.
A leitura é fácil e flui bem nas pouco mais de 200 páginas do livro. A primeira parte, que conta o rapto e o assassinato de Missy, garota de 6 anos de idade, filha do personagem principal, Mack, é muito bem escrita e consegue capturar a atenção do leitor.
Já o encontro de Mack com a Trindade na cabana-título é outra história. A Trindade é apresentada em três pessoas distintas, sendo Deus-Pai uma “negra gorda” a quem Mack chama de “Papai”, Jesus um jovem de meia-idade de feições árabes, chamado pelo próprio nome, e o Espírito Santo uma mulher asiática magra, baixa e translúcida, chamada de Sarayu.
Nada mais politicamente correto e vendável, não é mesmo?
Os Três com Mack se inter-relacionam de maneira pra lá de irreverente e descompromissada.
Há, ainda, a Sabedoria encarnada numa mulher chamada Sophia, o que pode deixar os católicos mais propensos a gostar do livro.
Por sinal, a visão do Espírito Santo como uma mulher se assemelha muito com as ideias de Elcasai, de uma seita judaizante do século II (clique aqui para saber um pouco mais sobre suas ideias).
Repercutindo a tendência cóspel atual de “apaixonar-se” por Jesus, em vez de “amá-lO”, em "A Cabana" Jesus também se declara “apaixonado” por uma mulher, a Igreja (p. 164), embora o autor diga que o próprio Jesus não dá tanto valor à Igreja e nem gosta de religião nas duas páginas seguintes, e, mais adiante, Ele diga – o próprio Jesus – que não é cristão (p. 168).
Aliás, parece que o autor não entendeu bem a mensagem de Jesus, ou não leu direito a Bíblia, já que coloca na boca do Mestre a frase “É verdade, minha vida não se destinava a tornar-se um exemplo a copiar” (p. 136), enquanto Paulo insiste tanto na necessidade de se imitar a Cristo (1 Coríntios 11:1, Efésios 5:11, 1 Tessalonicenses 1:6).
É claro que o autor não quis escrever um compêndio de doutrinas teológicas, mas ainda que a Trindade tenha sido manifestada em Três Pessoas no batismo de Jesus (com a voz vinda do céu e o Espírito Santo em forma de pomba), é difícil aceitar que Deus-Pai tenha se manifestado em carne de maneira que não seja em Jesus, Seu Filho, já que nem a Moisés foi permitido vê-lO face a face.
Além do triteísmo explícito, as Pessoas da Trindade (Pai e Espírito Santo) teriam se manifestado em imagens da criação, algo que poderia configurar idolatria.
Chama a atenção, também, que “Papai” tenha as marcas dos pregos da cruz no corpo, que lembra a antiga heresia do patripassionismo, rejeitada pela Igreja primitiva por declarar que o próprio Deus-Pai tinha sido crucificado com Cristo na cruz (e, portanto, nela morrido).
Pode-se alegar que isso deva ser relevado pelo caráter ficcional e pela, digamos, licença poética da obra, mas o cristão mais ortodoxo vê nisso tudo uma grossa heresia.
Há algumas pistas que reforçam o aspecto esotérico do livro...
Toda vez que a gente vê um escritor de ficção usando o termo “quântico” e derivados, tenha certeza de que ele está tentando parecer inteligente enquanto escreve bobagens sobre coisas que não entende ou não são apropriadas às ideias que propõe.
É o caso de Young, que pouco antes de atribuir a Deus-Pai a condição de ter sido crucificado JUNTO com Jesus, coloca na Sua boca a frase:
Existem duas outras passagens que me parecem ter recebido influência de duas obras anteriores.
No capítulo 15 (“Um festival de amigos”), além do aspecto mediúnico do contato e conversa com pessoas mortas, há claras manifestações de auras multicoloridas muito parecidas com as narradas no também best-seller (de 1993) “A Profecia Celestina”, de James Redfield.
No mesmo episódio, o reencontro de Mack com o pai morto remete ao filme “O Campo dos Sonhos” (de 1989), com Kevin Costner, por sua vez baseado no livro “Shoeless Joe” (de 1982), de W. P. Kinsella.
É provável que William P. Young não tenha se baseado conscientemente nessas obras (e em centenas de outras afins), mas elas falam essencialmente das mesmas coisas, com os mesmos fenômenos típicos do movimento esotérico mais conhecido como Nova Era, que de “nova” não tem nada, mas apenas tenta reunir uma série de impressões espiritualistas que permeiam o inconsciente coletivo da humanidade desde priscas eras e é constantemente reinventado, reempacotado e - claro! - vendido.
Nem tudo se perde, entretanto, em “A Cabana”. Há algumas sacadas bem interessantes, que podem – eventualmente – não agradar os defensores da teologia da prosperidade e da confissão positiva, como quando Mack diz que
Mais adiante, numa conversa com Sarayu, esta lhe diz que o grande problema da humanidade é reivindicar seus direitos, que nada mais são do que aquilo “que os sobreviventes procuram para não ter que trabalhar os relacionamentos” (p. 124), o que Jesus, na conversa seguinte, chama de “medo da vida” (p. 130).
Aqui fica claro o traço “psicologizante” da trama, já que em matéria de “Medo da Vida”, o psicanalista freudiano Alexander Louwen escreveu um livro muito melhor e menos pretensioso que o de Young.
O resultado, portanto, não deixa de ser frustrante.
Pode até haver algum interesse em um ou outro aspecto da divindade que motive alguém a encontrar o caminho da salvação em Jesus (o que, cá entre nós, pode acontecer com qualquer outro livro), embora me pareça que a imensa maioria dos leitores d’A Cabana vá ali buscar (e talvez encontrar) algum conforto para os corações sofridos, as suas carências afetivas e uma certa dependência emocional.
Depois volta tudo à normal letargia, e não energia...
Não o recomendaria para ninguém, confesso, a não ser que um amigo próximo estivesse iniciando uma pesquisa sobre o comportamento atual dos cristãos no mundo, pois o grande benefício de sua leitura é tentar entender o que move as pessoas (inclusive os que se dizem cristãos) a buscar conforto em “literatura” deste tipo.
Será que a graça de Deus não lhes basta mais?
Primeiro, entretanto, tive que vencer alguns preconceitos meus. Em geral, não gosto de best-sellers por sempre duvidar do tal “comportamento de manada” numa sociedade consumista como a nossa.
Espero algum tempo até ler algumas críticas e (principalmente) o livro entrar em promoção. Foi o caso agora.
Por outro lado, as opiniões que li falavam de uma abordagem um tanto quanto exótica da Trindade, doutrina que eu prezo muito, e como defensor da ortodoxia cristã, confesso que tenho sérias dificuldades ao ler algo que possa parecer blasfêmia contra os dogmas cristãos.
Feitas essas observações, passemos a uma análise da conjuntura que envolve a venda de livros hoje em dia, antes de falar dele propriamente. Há dois ângulos que merecem ser aprofundados.
O primeiro é o mercadológico, afinal ninguém vende melhor (qualquer coisa) do que os americanos, treinados desde a infância para se tornarem verdadeiras máquinas de fazer dinheiro.
O mercado editorial por lá é algo monstruoso, e qualquer pessoa se aventura a escrever um livro que, se cai nas graças do público um pouco que seja, já lhe garante no mínimo um book tour com todas aquelas entrevistas e sessões de autógrafos agendadas.
A suprema glória, neste caso, é ir ao programa da Oprah Winfrey, o que parece não ter acontecido até agora com o William P. Young, embora Oprah tenha sido cogitada para interpretar o “Deus” do livro (“Papai”) na versão cinematográfica.
Isto porque todo autor americano escreve o livro já pensando em vender os direitos para o cinema, como o próprio Young confessa nos agradecimentos finais ao, digamos, “consultor cinematográfico” Bobby Downes, por “ajustar o fluxo e reforçar o drama” (p. 235).
Envolve muita grana, portanto.
O segundo aspecto a ser levado em conta é a carência espiritual da humanidade como um todo, que não vem sendo suprida pela pregação pura e simples do evangelho de Jesus Cristo, como se não bastasse mais apontar a Sua cruz e dizer que (somente) ela traz salvação verdadeira.
Vivemos numa fase assustadora do que eu chamo de “o evangelho do desencanto”, em que Deus (em Jesus) é visto mais como um supridor de carências afetivas, num discurso “psicologizado” e choroso, que deixam as Lamentações de Jeremias no chinelo.
É o encanto do desencanto.
Deixemos isso de lado e vamos ao livro, então. É bom deixar claro que não se trata de literatura, na melhor acepção da palavra.
“A Cabana” seria melhor classificada como uma espécie de “autoajuda cristã” ou esoterismo, isso para não dizer que foi concebido como um roteiro a ser vendido ao cinema.
A leitura é fácil e flui bem nas pouco mais de 200 páginas do livro. A primeira parte, que conta o rapto e o assassinato de Missy, garota de 6 anos de idade, filha do personagem principal, Mack, é muito bem escrita e consegue capturar a atenção do leitor.
Já o encontro de Mack com a Trindade na cabana-título é outra história. A Trindade é apresentada em três pessoas distintas, sendo Deus-Pai uma “negra gorda” a quem Mack chama de “Papai”, Jesus um jovem de meia-idade de feições árabes, chamado pelo próprio nome, e o Espírito Santo uma mulher asiática magra, baixa e translúcida, chamada de Sarayu.
Nada mais politicamente correto e vendável, não é mesmo?
Os Três com Mack se inter-relacionam de maneira pra lá de irreverente e descompromissada.
Há, ainda, a Sabedoria encarnada numa mulher chamada Sophia, o que pode deixar os católicos mais propensos a gostar do livro.
Por sinal, a visão do Espírito Santo como uma mulher se assemelha muito com as ideias de Elcasai, de uma seita judaizante do século II (clique aqui para saber um pouco mais sobre suas ideias).
Repercutindo a tendência cóspel atual de “apaixonar-se” por Jesus, em vez de “amá-lO”, em "A Cabana" Jesus também se declara “apaixonado” por uma mulher, a Igreja (p. 164), embora o autor diga que o próprio Jesus não dá tanto valor à Igreja e nem gosta de religião nas duas páginas seguintes, e, mais adiante, Ele diga – o próprio Jesus – que não é cristão (p. 168).
Aliás, parece que o autor não entendeu bem a mensagem de Jesus, ou não leu direito a Bíblia, já que coloca na boca do Mestre a frase “É verdade, minha vida não se destinava a tornar-se um exemplo a copiar” (p. 136), enquanto Paulo insiste tanto na necessidade de se imitar a Cristo (1 Coríntios 11:1, Efésios 5:11, 1 Tessalonicenses 1:6).
É claro que o autor não quis escrever um compêndio de doutrinas teológicas, mas ainda que a Trindade tenha sido manifestada em Três Pessoas no batismo de Jesus (com a voz vinda do céu e o Espírito Santo em forma de pomba), é difícil aceitar que Deus-Pai tenha se manifestado em carne de maneira que não seja em Jesus, Seu Filho, já que nem a Moisés foi permitido vê-lO face a face.
Além do triteísmo explícito, as Pessoas da Trindade (Pai e Espírito Santo) teriam se manifestado em imagens da criação, algo que poderia configurar idolatria.
Chama a atenção, também, que “Papai” tenha as marcas dos pregos da cruz no corpo, que lembra a antiga heresia do patripassionismo, rejeitada pela Igreja primitiva por declarar que o próprio Deus-Pai tinha sido crucificado com Cristo na cruz (e, portanto, nela morrido).
Pode-se alegar que isso deva ser relevado pelo caráter ficcional e pela, digamos, licença poética da obra, mas o cristão mais ortodoxo vê nisso tudo uma grossa heresia.
Há algumas pistas que reforçam o aspecto esotérico do livro...
Toda vez que a gente vê um escritor de ficção usando o termo “quântico” e derivados, tenha certeza de que ele está tentando parecer inteligente enquanto escreve bobagens sobre coisas que não entende ou não são apropriadas às ideias que propõe.
É o caso de Young, que pouco antes de atribuir a Deus-Pai a condição de ter sido crucificado JUNTO com Jesus, coloca na Sua boca a frase:
“A herança genética de sua família, seu DNA específico, seu metabolismo, as questões quânticas que acontecem num nível subatômico, onde só eu sou a observadora sempre presente. Existem as doenças de sua alma que o inibem e amarram, as influências sociais externas, os hábitos que criaram elos e caminhos sinápticos no seu cérebro” (p. 85).Hãhã... sei... quânticas... subatômico... sinápticos... tá! Talvez isso se encaixe naquilo que o autor chama de “supra-racionalidade: a razão além das definições normais dos fatos ou da lógica baseada em dados” (p. 61), seja lá o que isto queira significar...
Existem duas outras passagens que me parecem ter recebido influência de duas obras anteriores.
No capítulo 15 (“Um festival de amigos”), além do aspecto mediúnico do contato e conversa com pessoas mortas, há claras manifestações de auras multicoloridas muito parecidas com as narradas no também best-seller (de 1993) “A Profecia Celestina”, de James Redfield.
No mesmo episódio, o reencontro de Mack com o pai morto remete ao filme “O Campo dos Sonhos” (de 1989), com Kevin Costner, por sua vez baseado no livro “Shoeless Joe” (de 1982), de W. P. Kinsella.
É provável que William P. Young não tenha se baseado conscientemente nessas obras (e em centenas de outras afins), mas elas falam essencialmente das mesmas coisas, com os mesmos fenômenos típicos do movimento esotérico mais conhecido como Nova Era, que de “nova” não tem nada, mas apenas tenta reunir uma série de impressões espiritualistas que permeiam o inconsciente coletivo da humanidade desde priscas eras e é constantemente reinventado, reempacotado e - claro! - vendido.
Nem tudo se perde, entretanto, em “A Cabana”. Há algumas sacadas bem interessantes, que podem – eventualmente – não agradar os defensores da teologia da prosperidade e da confissão positiva, como quando Mack diz que
“agora posso ver que gastei a maior parte do meu tempo e da minha energia tentando adquirir o que eu achava que era bom, como a segurança financeira, a saúde, a aposentadoria, ou sei lá o quê. E gastei uma quantidade gigantesca de energia e preocupação temendo o que determinei que era mau” (p. 123).Energia... talvez seja esta a palavra-chave do livro. Tudo é energizante, energizado, energia e fica só na intenção.
Mais adiante, numa conversa com Sarayu, esta lhe diz que o grande problema da humanidade é reivindicar seus direitos, que nada mais são do que aquilo “que os sobreviventes procuram para não ter que trabalhar os relacionamentos” (p. 124), o que Jesus, na conversa seguinte, chama de “medo da vida” (p. 130).
Aqui fica claro o traço “psicologizante” da trama, já que em matéria de “Medo da Vida”, o psicanalista freudiano Alexander Louwen escreveu um livro muito melhor e menos pretensioso que o de Young.
O resultado, portanto, não deixa de ser frustrante.
Pode até haver algum interesse em um ou outro aspecto da divindade que motive alguém a encontrar o caminho da salvação em Jesus (o que, cá entre nós, pode acontecer com qualquer outro livro), embora me pareça que a imensa maioria dos leitores d’A Cabana vá ali buscar (e talvez encontrar) algum conforto para os corações sofridos, as suas carências afetivas e uma certa dependência emocional.
Depois volta tudo à normal letargia, e não energia...
Não o recomendaria para ninguém, confesso, a não ser que um amigo próximo estivesse iniciando uma pesquisa sobre o comportamento atual dos cristãos no mundo, pois o grande benefício de sua leitura é tentar entender o que move as pessoas (inclusive os que se dizem cristãos) a buscar conforto em “literatura” deste tipo.
Será que a graça de Deus não lhes basta mais?
ola meu irmao em cristo helio! aqui e o lucas. voltei da viagem que fiz a S.C piratuba. estava com saudade de entrar no blog. comentario: ja vi falar muito a respeito deste livro, o que acho e que o autor queria era mais impactar as pessoas, deu mais atençao a area comercial. sinceramente ele quase nao usou nenhuma base biblica, e o mais assustador e que isto ai virou um best-seller. nao vale a pena ler o livro, pois polui nossas mentes com coisas futeis. voce falou bem, o interrese do autor e o dinheiro. me assusta ver obras literarias assim. um abraço irmao em cristo helio.
ResponderExcluirOi, mano Lucas!
ResponderExcluirFico feliz em saber que você fez boa viagem e está de volta. Vamos fechar 2009 na paz do Senhor, sempre alertas e dependentes dEle para saber o que é bom para nós!
Abraço!
Paz do Senhor, Hélio.
ResponderExcluirPara fazer meu comentário, reitero o que escrevestes: "mas o cristão mais ortodoxo vê nisso tudo uma grossa heresia."
Em Cristo,
Elton Morais
Paz!
ResponderExcluirFinalmente achei um texto que eu gostaria de ter escrito sobre este livro.
Li no ano passado e pr muito tempo pensei "estar chocada" com a visão do autor sobre a Trindade sozinha. Todos que comentei não só não viram nada de mal, como também insinuaram um certo preconceito (negro - árabe - asiática)na minha visão.
Obrigada por expor tão bem os pensamentos de quem só quer a Verdade Verdadeira em tudo.
Deus continue te abençoando.
Tânia, Pra. Capelã
A propósito: também li o livro "Dibs - em busca de si mesmo" na faculdade...digamos...há alguns aninhos (rs).
ResponderExcluirMais uma vez parabéns pelo Blog. Já estou sou membro.