Não se sabe exatamente a extensão e a repercussão do incidente inusitado, mas segundo noticiou ontem pelo twitter o jornal Voz da Comunidade (uma iniciativa de informação comunitária desenvolvida no Complexo do Alemão, recentemente pacificado pelas forças de segurança do Rio de Janeiro), um rapaz evangélico não gostou nada do fato de sua irmã ter tatuado uma imagem de São Jorge no corpo (dela), e por isso, depois de ter batido no pai e invadido a casa da irmã, a teria agredido com a Bíblia e inclusive disse que voltaria para matá-la.
Obviamente, como se trata de uma informação circunscrita a uma determinado público e território, a notícia depende de uma confirmação por fontes independentes, mas espelha o que (ainda) acontece em muitos lugares do país, em que a intolerância religiosa consegue penetrar às vezes com esses resultados bárbaros.
Também com a multiplicação de seitas, o nome "evangélico" hoje não significa mais muita coisa (lamentavelmente), nem permite identificar um determinado grupo segundo um padrão de conduta minimamente reconhecível, o que é uma vergonha para a Igreja evangélica como um todo.