A favor do papa, diga-se que ele não tem nada a ver com isso. O que espanta é que o governo britânico tenha tirado dinheiro que seria destinado a ajuda humanitária a países pobres para financiar parte dos gastos que o país teve com a recepção ao papa Bento XVI na visita oficial que ele fez ao Reino Unido em setembro de 2010. A notícia é do Instituto Humanitas da Unisinos:
A viagem do Papa ao Reino Unido foi financiada com fundos de ajuda a países pobres
O Reino Unido utilizou 1,85 milhão de libras (cerca de 2,2 milhões de euros) destinados à ajuda ao desenvolvimento para pagar parte da visita do Papa Bento XVI de setembro passado, segundo uma auditoria oficial.
A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 03-02-2011. A tradução é do Cepat.
Concretamente, foi uma comissão parlamentar que detectou este financiamento “um tanto surpreendente” ao revisar as contas do Ministério do Desenvolvimento Internacional.
Um porta-voz do próprio ministério, citado pelo Independent, reconheceu essa contribuição, alegando que dessa maneira reconhecia “o papel da Igreja católica como uma das maiores fontes de serviços sanitários e educativos nos países em desenvolvimento”.
A soma representa quase uma quinta parte dos aproximadamente 10 milhões de libras pagos pelo contribuinte com a histórica visita de Estado de quatro dias do Pontífice. A Igreja católica contribuiu com outro tanto, segundo estimativas da imprensa local.
Os argumentos do Governo são os mesmos que já usou em setembro para justificar um gasto muito impopular entre a população britânica, onde apenas 10% é católica.
“Muita pessoas estarão tão surpresas como nós ao descobrir que o dinheiro britânico destinado à ajuda foi empregado para financiar a visita do Papa do ano passado”, disse agora o deputado Malcom Bruce, que preside a comissão de ajuda internacional.
O Governo “deve explicar exatamente em que se gastou esta quantidade e como se encaixa com nossos compromissos de ajuda internacional”, acrescentou o parlamentar do Partido Liberal Democrata, aliado dos conservadores no poder.
A peça orçamentária destinada à ajuda ao desenvolvimento foi uma das poucas que escapou do drástico plano de recortes anunciado em outubro passado pelo novo Executivo de David Cameron.
A viagem do Papa ao Reino Unido foi financiada com fundos de ajuda a países pobres
O Reino Unido utilizou 1,85 milhão de libras (cerca de 2,2 milhões de euros) destinados à ajuda ao desenvolvimento para pagar parte da visita do Papa Bento XVI de setembro passado, segundo uma auditoria oficial.
A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 03-02-2011. A tradução é do Cepat.
Concretamente, foi uma comissão parlamentar que detectou este financiamento “um tanto surpreendente” ao revisar as contas do Ministério do Desenvolvimento Internacional.
Um porta-voz do próprio ministério, citado pelo Independent, reconheceu essa contribuição, alegando que dessa maneira reconhecia “o papel da Igreja católica como uma das maiores fontes de serviços sanitários e educativos nos países em desenvolvimento”.
A soma representa quase uma quinta parte dos aproximadamente 10 milhões de libras pagos pelo contribuinte com a histórica visita de Estado de quatro dias do Pontífice. A Igreja católica contribuiu com outro tanto, segundo estimativas da imprensa local.
Os argumentos do Governo são os mesmos que já usou em setembro para justificar um gasto muito impopular entre a população britânica, onde apenas 10% é católica.
“Muita pessoas estarão tão surpresas como nós ao descobrir que o dinheiro britânico destinado à ajuda foi empregado para financiar a visita do Papa do ano passado”, disse agora o deputado Malcom Bruce, que preside a comissão de ajuda internacional.
O Governo “deve explicar exatamente em que se gastou esta quantidade e como se encaixa com nossos compromissos de ajuda internacional”, acrescentou o parlamentar do Partido Liberal Democrata, aliado dos conservadores no poder.
A peça orçamentária destinada à ajuda ao desenvolvimento foi uma das poucas que escapou do drástico plano de recortes anunciado em outubro passado pelo novo Executivo de David Cameron.