Quando a gente pensa que os “evangélicos” brasileiros atingiram o fundo do poço do profano, aparece um toboágua pra mostrar que eles sempre conseguem afundar um pouco mais. Vejo no Púlpito Cristão o vídeo abaixo, em que a igreja bola de neve (desculpe, é “church”!) acaba de propor uma nova forma de batismo: nem aspersão, nem imersão, agora tem o do toboágua. Com o perdão da palavra chula, “pastor” e candidato ao batismo sobem no tobogã e .... tchibuuuummm.... caem de bunda na água. Pronto, o cara tá “batizado”. Não se sabe exatamente no quê, pra quê ou em nome de quem, mas tá! É pá e pimba! Acabaram de inventar o batismo splash-thru.
O fato de cair com o traseiro na água talvez dê uma dimensão melhor da bobagem que eles estão fazendo, imaginando estar desempenhando um ritual cristão. Ora, direis, eles não estão nem aí pra rituais, embora o seu ritual seja não usar o nome “ritual”. A sua tradição é não ter tradição, assim como a sua religiosidade é atacar a religiosidade. Algo parecido com atirar aleatoriamente nos patinhos de parque de diversão. Dirão também que somos críticos e julgamos demais, mas não se preocuparão nem um pouquinho se nos ofendemos e nos escandalizamos com esta brincadeira jocosa com o que consideramos sagrado. Dizendo-se “descolados”, talvez não tenham percebido (ainda) que nunca se “colaram” no puro e verdadeiro evangelho. Inconsequente assim.
O batismo é algo tão sério para os cristãos que o próprio Jesus a ele se submeteu. Precisar, não precisava, mas Ele quis deixar-nos o exemplo num evento tão solene que a própria Trindade se manifestou conjuntamente. Paulo ensinou claramente o simbolismo do batismo como sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida (Romanos 6:4 e Colossenses 2:12). Católicos e protestantes divergem quanto à natureza do batismo. Para os primeiros, trata-se de um sacramento, meio através do qual uma graça divina é automaticamente conferida ao batizando. Para os últimos, é um símbolo, que compõe, ao lado do memorial da ceia do Senhor, uma das duas ordenanças que Jesus nos deixou, como sinal e demonstração pública de nossa conversão. Ambos, entretanto, não divergem quanto ao caráter cerimonial e sagrado do ato nem com relação à solenidade da fórmula trinitária na sua execução. Agora surge uma nova corrente, a que não vê o batismo nem como símbolo, nem como sacramento, mas como entretenimento. Não se incomodam em praticar um arremedo de batismo, para consumo próprio como folguedo. A sua fórmula é o deboche e seu motivo, a diversão. Um domingo no parque e – talvez – uma eternidade afastada de Deus.
E por falar em “church”, é sempre bom relembrar a frase atribuída a Winston Churchill, num tempo em que a elegância masculina exigia o adereço, que é mais ou menos assim: “ao entrar na igreja, o homem deve tirar o chapéu, mas não a cabeça”...
O fato de cair com o traseiro na água talvez dê uma dimensão melhor da bobagem que eles estão fazendo, imaginando estar desempenhando um ritual cristão. Ora, direis, eles não estão nem aí pra rituais, embora o seu ritual seja não usar o nome “ritual”. A sua tradição é não ter tradição, assim como a sua religiosidade é atacar a religiosidade. Algo parecido com atirar aleatoriamente nos patinhos de parque de diversão. Dirão também que somos críticos e julgamos demais, mas não se preocuparão nem um pouquinho se nos ofendemos e nos escandalizamos com esta brincadeira jocosa com o que consideramos sagrado. Dizendo-se “descolados”, talvez não tenham percebido (ainda) que nunca se “colaram” no puro e verdadeiro evangelho. Inconsequente assim.
O batismo é algo tão sério para os cristãos que o próprio Jesus a ele se submeteu. Precisar, não precisava, mas Ele quis deixar-nos o exemplo num evento tão solene que a própria Trindade se manifestou conjuntamente. Paulo ensinou claramente o simbolismo do batismo como sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida (Romanos 6:4 e Colossenses 2:12). Católicos e protestantes divergem quanto à natureza do batismo. Para os primeiros, trata-se de um sacramento, meio através do qual uma graça divina é automaticamente conferida ao batizando. Para os últimos, é um símbolo, que compõe, ao lado do memorial da ceia do Senhor, uma das duas ordenanças que Jesus nos deixou, como sinal e demonstração pública de nossa conversão. Ambos, entretanto, não divergem quanto ao caráter cerimonial e sagrado do ato nem com relação à solenidade da fórmula trinitária na sua execução. Agora surge uma nova corrente, a que não vê o batismo nem como símbolo, nem como sacramento, mas como entretenimento. Não se incomodam em praticar um arremedo de batismo, para consumo próprio como folguedo. A sua fórmula é o deboche e seu motivo, a diversão. Um domingo no parque e – talvez – uma eternidade afastada de Deus.
E por falar em “church”, é sempre bom relembrar a frase atribuída a Winston Churchill, num tempo em que a elegância masculina exigia o adereço, que é mais ou menos assim: “ao entrar na igreja, o homem deve tirar o chapéu, mas não a cabeça”...