OK, Dia dos Namorados não é uma boa data para falar de divórcio, mas tente encarar a notícia pelo lado bom. Não é todo dia que você fica sabendo de um amor que durou 115 anos.
É que acaba de chegar ao fim aquele que parecia ser o casamento mais antigo do reino animal de que se tem notícia, e sem viuvez.
Um casal de tartarugas gigantes, Bibi e Poldi, já estavam casados muito tempo antes do seu tratador mais velho ter nascido, tanto que só se sabe a idade dele pelos registros do zoológico em que vivem em Klagenfurt, na Áustria, onde estão há 36 anos.
Antes disso, as duas tartarugas nasceram e viveram por 79 anos no zoológico de Basileia, na Suiça. A atual proprietária do zoo austríaco, Helga Happ, diz que "eles estão juntos desde que eram filhotes e também cresceram juntos, depois se tornando um casal".
O problema é que, depois de 115 anos de feliz relacionamento conjugal, o casal chegou àquele triste ponto muito conhecido de seus colegas humanos, de não suportarem mais a rotina a passo de tartaruga, nem terem que aguentar um ao outro 24 horas por dia.
Pensando bem, 115 anos correspondem a aproximadamente 1 milhão de horas de convívio. É tempo pra caramba...
Como são animais de grande porte, e um pode facilmente matar o outro, se assim quiser, não houve alternativa para os seus tratadores senão respeitar a vontade manifestada pelos gigantes.
A exemplo do que geralmente ocorre no lado humano da natureza, a fêmea Bibi fez questão de ficar com o recinto fechado onde vivia com Poldi. Também foi ela que deixou bem claro ao macho que queria vê-lo longe dali.
Proprietária e funcionários do zoo de Klagenfurt não descartam, entretanto, uma reconciliação. Como muito provavelmente todos eles morrerão antes de Bibi e Poldi, essa pode ser uma tarefa que ficará para a próxima geração.
Ficamos na torcida para que o amor vença afinal. Quem sabe eles queiram só dar um tempo ou estejam atravessando uma longa e lenta discussão de relação.
Convenhamos, Bibi e Poldi, dá para vocês aguentarem facilmente mais uns 100 anos de feliz união.
Convenhamos, Bibi e Poldi, dá para vocês aguentarem facilmente mais uns 100 anos de feliz união.
Fonte: Austrian Times