Obviamente, não foi nada combinado, mas hoje, quinta-feira, 10 de julho de 2013, é um dos dias mais férteis da história em descobertas ligadas à narrativa da Bíblia.
Mais cedo, divulgamos aqui o achado de uma esfinge de 4.500 anos de idade em Israel, lembrando ainda que 2013 está sendo um ano pródigo no terreno da arqueologia bíblica, já que pouco tempo atrás havia sido achado, também, o local onde esteve montado o Tabernáculo em Siló.
Entretanto, fomos (felizmente) atropelados pelos fatos, e a Universidade Hebraica de Jerusalém acaba de divulgar que escavações conduzidas pela equipe liderada pela arqueóloga Dra. Eilat Mazar encontraram a mais antiga inscrição alfabética de que se tem notícia na capital israelense.
A inscrição, supostamente em língua proto-canaanita (segundo as primeiras impressões, sujeitas entretanto a revisões que já estão sendo questionadas), está gravada na borda interna de um vaso de cerâmica que foi desenterrado no lado sul do Monte do Templo, onde jazia com outros seis recipientes.
O local da descoberta é o sítio arqueológico denominado Ophel, e teria sido datada como sendo do século X a. C., ou seja, proveniente do período atribuído aos reinados de Davi e Salomão.
Até então, a inscrição mais antiga que havia sido encontrada em Jerusalém remontava ao reinado de Ezequias, 250 anos depois da época em que se imagina que o artefato de Ophel tenha sido confeccionado.
Maiores detalhes sobre a descoberta serão fornecidos em artigo científico que será publicado em co-autoria da Dra. Mazar com o Prof. Shmuel Ahituv (da Universidade Ben-Gurion do Negueb) e o Dr. David Ben-Shlomo (da Universidade Hebraica), no Israel Exploration Journal 63/1 (2013).
Felizmente, foi divulgado também um vídeo que amplia significativamente as informações que demos acima, e que, apesar de estar em inglês, certamente será de grande serventia para todos os especialistas no tema.
Fonte: Israel National News