Tendo por base as palavras de Jesus em Mateus 6:24 - "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" -, a Campanha da Fraternidade deste ano, tradicionalmente comandada pela Igreja Católica brasileira, tem a companhia da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e a Igreja Sírian Ortodoxa de Antioquia, repetindo a experiência ecumênica já ocorrida nos anos de 2000 e 2005.
A Folha Online vê o tema da campanha como um ataque à política econômica do governo Lula, citando o texto-base do evento, que "critica a crescente dívida interna do país, as altas taxas de juros, a elevada carga tributária, o sistema financeiro internacional e até mesmo o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)". O site da CNBB, por sua vez, destaca:
O bispo diocesano dom João Maria Messi abriu o encontro lembrando-se do compromisso mútuo de colocar a campanha em prática e organizá-la nas cidades. “Este tema ressalta a questão da economia que na sociedade é vista como prioridade máxima em detrimento do ser humano que é esmagado em seu ser. Os senhores do dinheiro passam por cima de tudo e de todos em nome do capital”, disse dom João, que espera envolver as Igrejas Cristãs nas discussões.
Para o pastor Antônio Carlos, da Igreja Metodista de Volta Redonda, não é possível viver sem levar em conta a economia. “Tudo gira em torno da econômica e se ela não gerar vida é porque algo está errado e não podemos desenvolver este tema sem um ecumenismo, pois afeta todos nós”, disse Antônio.
Ainda que o foco da campanha, aparentemente, seja político, me parece que - ainda que subrepticiamente - ataca também a crescente entronização do dinheiro como verdadeiro "deus" em muitas igrejas evangélicas. É difícil acreditar que os organizadores da campanha não tenham tido esta intenção, mas mesmo nesta remota hipótese, não deixa de ser uma oportunidade para que todos os cristãos aproveitem o tema para denunciar os desvios da chamada "teologia da prosperidade", que endeusa o dinheiro em detrimento do verdadeiro evangelho simples e salvador de Jesus Cristo.
A Folha Online vê o tema da campanha como um ataque à política econômica do governo Lula, citando o texto-base do evento, que "critica a crescente dívida interna do país, as altas taxas de juros, a elevada carga tributária, o sistema financeiro internacional e até mesmo o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)". O site da CNBB, por sua vez, destaca:
O bispo diocesano dom João Maria Messi abriu o encontro lembrando-se do compromisso mútuo de colocar a campanha em prática e organizá-la nas cidades. “Este tema ressalta a questão da economia que na sociedade é vista como prioridade máxima em detrimento do ser humano que é esmagado em seu ser. Os senhores do dinheiro passam por cima de tudo e de todos em nome do capital”, disse dom João, que espera envolver as Igrejas Cristãs nas discussões.
Para o pastor Antônio Carlos, da Igreja Metodista de Volta Redonda, não é possível viver sem levar em conta a economia. “Tudo gira em torno da econômica e se ela não gerar vida é porque algo está errado e não podemos desenvolver este tema sem um ecumenismo, pois afeta todos nós”, disse Antônio.
Ainda que o foco da campanha, aparentemente, seja político, me parece que - ainda que subrepticiamente - ataca também a crescente entronização do dinheiro como verdadeiro "deus" em muitas igrejas evangélicas. É difícil acreditar que os organizadores da campanha não tenham tido esta intenção, mas mesmo nesta remota hipótese, não deixa de ser uma oportunidade para que todos os cristãos aproveitem o tema para denunciar os desvios da chamada "teologia da prosperidade", que endeusa o dinheiro em detrimento do verdadeiro evangelho simples e salvador de Jesus Cristo.
Olha a Igreja Católica ensinando o Bispo MAcedo,o Malafaia, O casal Hernandes, o Terranova, O Rodovalo, O Mané Ferreira e filhos, o Jabes...
ResponderExcluirAs pedras estaõa clamando.
A paz do senhor, tem muito católico que é mais "crente" do que os próprios crentes (evangélicos), infeliz é aquele que um dia conheceu a verdade e a abandonou como uma "penca e uma renca" de líderes que tem enganado o povo que também quer só $$$$ em vez de salvação em Cristo Jesus.
ResponderExcluirParabéns pelo ótimo texto como sempre tem mostrado, coloquei o mesmo em meu blog pois temos que alertar as pessoas que essa "farra" vai acabar e o cálice da ira de Deus está só enchendo.
Forte abraço.
Realmente interessante. É um momento para relembrarmos o assassinato da Irmã Dorothy Stang, olharmos para movimentos sociais que sofrem muito na luta contra o poder econômico e aproximar professores e estudantes das comunidades cristãs. Por que não aproveitar o momento para trazer conhecimento produzido nas universidades sobre o tema para as comunidades?
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