Ora, se estão realizando até Congresso Brasileiro de Teologia na Flórida (EUA), ¿por que é que Campinas não pode ter o seu Dia do Samurai?, conforme a notícia abaixo, do site Cosmo On Line:
Câmara aprova lei que institui o Dia do Samurai
Vereadores de Campinas deram sinal verde por unanimidade à proposta do vereador Paulo Oya
A Câmara de Campinas aprovou ontem (22/2) à noite, por unanimidade, projeto de lei que cria o Dia do Samurai no calendário oficial do município. Se for sancionada pelo prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), a proposta — de autoria do vereador Paulo Oya (PDT) — fará os campineiros reverenciarem os antigos guerreiros japoneses todo dia 24 de abril. Mas não consta, na história, que Campinas teve qualquer relação com os samurais, que reinaram durante oito séculos no Japão, a não ser com a arte das espadas praticada por eles e ensinada em algumas escolas de artes marciais da cidade.
A era dos samurais chegou ao fim em 1867 como uma das consequências da Revolução Menji, a sucessão de eventos que conduziu a uma profunda mudança nas estruturas política, econômica e social do Japão e fez a transição da sociedade feudal ao capitalismo.
O projeto de lei é do vereador Paulo Oya (PDT), filho de imigrantes japoneses das ilhas Ryu Kyu. Ele justifica a homenagem pela necessidade de falar da cultura samurai nesses anos em que a sociedade carece de tantos valores. “Durante quase um milênio, essa cultura influenciou profundamente o caráter, os valores e a cultura do povo japonês que tanto os brasileiros admiram”, disse.
Várias cidades brasileiras instituíram o Dia do Samurai em 24 de abril, como uma homenagem a Jorge Kishikawa, autor do livro Pensamentos de um Samurai Moderno (Shin Hagakure). Nascido em 24 de abril, Kishikawa foi um introdutor no Brasil do kobudô, a arte marcial dos samurais, e um dos principais difusores da cultura japonesa em São Paulo.
O vereador explica, no projeto, que as virtudes do samurai são justiça, coragem, benevolência, educação, sinceridade, honra e lealdade e tiveram origem no budismo, shintoísmo e confucionismo.
Os samurais ocupavam o mais alto status social enquanto existiu o governo militar nipônico denominado Shogunato. Eram pessoas treinadas desde pequenas para seguir o caminho do guerreiro. Se seu nome fosse desonrado, ele executaria o seppuku, porque acreditava que era preferível morrer com honra a viver sem ela. No seppuku, ele comete suicídio usando uma faca que enfia no estômago e puxa para cima.
No início, eram coletores de impostos e servidores civis do império. Depois, ganharam funções militares e, mais tarde, se tornaram uma casta, com o título passando de pai para filho, e tornaram-se burocratas aristocráticos. Na era Meiji, foram abolidos e um exército nacional ao estilo ocidental foi estabelecido no Japão. O legado samurai até hoje influencia a sociedade japonesa.
A Câmara também aprovou ontem projeto do vereador Arly de Lara Romêo (PSB) e outros parlamentares que institui no calendário de eventos do município a Semana do Taekwondo.
Câmara aprova lei que institui o Dia do Samurai
Vereadores de Campinas deram sinal verde por unanimidade à proposta do vereador Paulo Oya
A Câmara de Campinas aprovou ontem (22/2) à noite, por unanimidade, projeto de lei que cria o Dia do Samurai no calendário oficial do município. Se for sancionada pelo prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), a proposta — de autoria do vereador Paulo Oya (PDT) — fará os campineiros reverenciarem os antigos guerreiros japoneses todo dia 24 de abril. Mas não consta, na história, que Campinas teve qualquer relação com os samurais, que reinaram durante oito séculos no Japão, a não ser com a arte das espadas praticada por eles e ensinada em algumas escolas de artes marciais da cidade.
A era dos samurais chegou ao fim em 1867 como uma das consequências da Revolução Menji, a sucessão de eventos que conduziu a uma profunda mudança nas estruturas política, econômica e social do Japão e fez a transição da sociedade feudal ao capitalismo.
O projeto de lei é do vereador Paulo Oya (PDT), filho de imigrantes japoneses das ilhas Ryu Kyu. Ele justifica a homenagem pela necessidade de falar da cultura samurai nesses anos em que a sociedade carece de tantos valores. “Durante quase um milênio, essa cultura influenciou profundamente o caráter, os valores e a cultura do povo japonês que tanto os brasileiros admiram”, disse.
Várias cidades brasileiras instituíram o Dia do Samurai em 24 de abril, como uma homenagem a Jorge Kishikawa, autor do livro Pensamentos de um Samurai Moderno (Shin Hagakure). Nascido em 24 de abril, Kishikawa foi um introdutor no Brasil do kobudô, a arte marcial dos samurais, e um dos principais difusores da cultura japonesa em São Paulo.
O vereador explica, no projeto, que as virtudes do samurai são justiça, coragem, benevolência, educação, sinceridade, honra e lealdade e tiveram origem no budismo, shintoísmo e confucionismo.
Os samurais ocupavam o mais alto status social enquanto existiu o governo militar nipônico denominado Shogunato. Eram pessoas treinadas desde pequenas para seguir o caminho do guerreiro. Se seu nome fosse desonrado, ele executaria o seppuku, porque acreditava que era preferível morrer com honra a viver sem ela. No seppuku, ele comete suicídio usando uma faca que enfia no estômago e puxa para cima.
No início, eram coletores de impostos e servidores civis do império. Depois, ganharam funções militares e, mais tarde, se tornaram uma casta, com o título passando de pai para filho, e tornaram-se burocratas aristocráticos. Na era Meiji, foram abolidos e um exército nacional ao estilo ocidental foi estabelecido no Japão. O legado samurai até hoje influencia a sociedade japonesa.
A Câmara também aprovou ontem projeto do vereador Arly de Lara Romêo (PSB) e outros parlamentares que institui no calendário de eventos do município a Semana do Taekwondo.