Logo depois do reencontro dos apóstolos no concílio de Jerusalém, Paulo e Pedro desceram juntos até o porto de Cesareia, para o adeus final, já que cada um seguiria o seu caminho. Superados os ressentimentos pela discussão áspera que haviam tido alguns dias antes, os dois apóstolos falavam agora de suas rotinas de viagens, enquanto aguardavam a hora de embarcar:
- Sabe, Pedro, estou cansado de andar a pé por essas estradas poeirentas e de pegar esses barcos cargueiros caindo aos pedaços...
- Nem me diga, Paulo, eu viajo bem menos que você e já sinto o cansaço.
- Pois é, Pedro, eu estava pensando comigo se a gente devia orar a Deus e fazer uma campanha entre os irmãos para comprar um navio apostólico só para uso dos ungidos...
Pedro fez uma cara de espanto que deixou Paulo constrangido.
- “Veja se você concorda comigo, Pedro” – Paulo continuou -, o campo é enorme, o serviço extenuante, e nós perdemos muito tempo enjoando no mar e comendo poeira pelo deserto.
- Isso lá é verdade, Paulo, mas o que você sugere?
- Tá vendo aquele galeão reluzente entrando no porto? É um modelo novo fabricado pela família Ferrari da Itália.
- Lindo mesmo, e parece bem rápido. Acho que serviria aos nossos propósitos.
- Sem dúvida, Pedro, poderia deixar um apóstolo em cada porto e assim o evangelho se espalharia mais rápido.
- Verdade... mas ainda temos toda a terra para explorar. Bom será o dia em que alguém inventar uma máquina que voa.
- Cá entre nós, Pedro, acho que quando esse dia chegar, esta máquina não será mais necessária, já que todo o trabalho duro – depois do Mestre – quem fez fomos nós e nossos filhos na fé.
- Olha, Paulo, eu não duvido que apareça alguém se dizendo “apóstolo” ou um “pastor” muito especial, achando que tem muito mais trabalho que nós e só uma galé voadora vai resolver seu problema...
- Bem, voltemos ao assunto, e a campanha do galeão?
- Ah, Paulo, acho que Deus não precisa de galeão nem de máquina voadora não... não há maior prazer do que pregar o evangelho e estabelecer a Igreja no mundo, por terra e mar, a pé mesmo...
- É verdade, Pedro... acho que eu tava delirando... não somos mais crianças deslumbradas com galeões e máquinas voadoras, e seja na terra, seja no mar, você consegue caminhar, né...
- Paulo, Paulo, o que importa é que com Cristo, a pé ou no barco, tudo vai muito bem, vai muito bem...
Assim, bem-humorados e dispostos ao trabalho, cada apóstolo seguiu para um destino, tendo no coração apenas um vislumbre do tamanho da obra que estavam ajudando a construir...
- Sabe, Pedro, estou cansado de andar a pé por essas estradas poeirentas e de pegar esses barcos cargueiros caindo aos pedaços...
- Nem me diga, Paulo, eu viajo bem menos que você e já sinto o cansaço.
- Pois é, Pedro, eu estava pensando comigo se a gente devia orar a Deus e fazer uma campanha entre os irmãos para comprar um navio apostólico só para uso dos ungidos...
Pedro fez uma cara de espanto que deixou Paulo constrangido.
- “Veja se você concorda comigo, Pedro” – Paulo continuou -, o campo é enorme, o serviço extenuante, e nós perdemos muito tempo enjoando no mar e comendo poeira pelo deserto.
- Isso lá é verdade, Paulo, mas o que você sugere?
- Tá vendo aquele galeão reluzente entrando no porto? É um modelo novo fabricado pela família Ferrari da Itália.
- Lindo mesmo, e parece bem rápido. Acho que serviria aos nossos propósitos.
- Sem dúvida, Pedro, poderia deixar um apóstolo em cada porto e assim o evangelho se espalharia mais rápido.
- Verdade... mas ainda temos toda a terra para explorar. Bom será o dia em que alguém inventar uma máquina que voa.
- Cá entre nós, Pedro, acho que quando esse dia chegar, esta máquina não será mais necessária, já que todo o trabalho duro – depois do Mestre – quem fez fomos nós e nossos filhos na fé.
- Olha, Paulo, eu não duvido que apareça alguém se dizendo “apóstolo” ou um “pastor” muito especial, achando que tem muito mais trabalho que nós e só uma galé voadora vai resolver seu problema...
- Bem, voltemos ao assunto, e a campanha do galeão?
- Ah, Paulo, acho que Deus não precisa de galeão nem de máquina voadora não... não há maior prazer do que pregar o evangelho e estabelecer a Igreja no mundo, por terra e mar, a pé mesmo...
- É verdade, Pedro... acho que eu tava delirando... não somos mais crianças deslumbradas com galeões e máquinas voadoras, e seja na terra, seja no mar, você consegue caminhar, né...
- Paulo, Paulo, o que importa é que com Cristo, a pé ou no barco, tudo vai muito bem, vai muito bem...
Assim, bem-humorados e dispostos ao trabalho, cada apóstolo seguiu para um destino, tendo no coração apenas um vislumbre do tamanho da obra que estavam ajudando a construir...
Hélio,
ResponderExcluirGostei muito do texto. Paulo e Pedro seriam considerados idiotas por essa turma que se diz apóstolo hoje. Um trabalhou alguns anos como fazedor de tendas, usando suas próprias mãos para garantir o sustento para ele e sua equipe missionário. O outro recusou dinheiro para transferir unção para um milagreiro profissional. Já pensou isso hoje?
Um abraço.
Pois é, Pr. Juber,
ResponderExcluirFelizmente há milhares de joelhos que não se dobraram a Baal!
A Deus toda a glória!
Abraço!
Mandou bem, Dr.
ResponderExcluirVou dar uma divulgadinha, beleza?... acontece...
Opa, irmão Dr. Zé!
ResponderExcluirJá tá contratado como marketeiro.... kkk
acontece.... rs!