É o que informa o jornal O Estado de S. Paulo de 13/02/10:
Transexualismo deixa de ser doença
França foi o primeiro país a retirá-lo da lista de problemas psiquiátricos
O transexualismo já não é considerado uma doença mental na França. O país foi o primeiro a tirá-lo da lista de problemas psiquiátricos, segundo um decreto, publicado nesta semana no Diário Oficial do país.
O decreto do Ministério da Saúde francês suprime "os transtornos precoces da identidade de gênero" de um artigo do código da Previdência Social relativo às "doenças psiquiátricas de longa duração".
A classificação era feita de acordo com a realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda em vigor, denominada Classificação Internacional de Doenças (ou CIM-10, na sigla em francês).
A ministra da Saúde na França, Roselyne Bachelot, tinha anunciado no dia 16 de maio do ano passado, antes do Dia Mundial da Luta contra Homofobia e a Transfobia, que o transexualismo já não seria considerado como uma doença psiquiátrica na França.
Na ocasião, personalidades do mundo político e científico tinham firmado um artigo, divulgado na imprensa, para pedir à OMS que "não considerasse os transexuais como afetados por doenças mentais".
"A França é o primeiro país no mundo que já não considera o transexualismo como patologia mental", afirmou ontem Joël Bedos, responsável francês no Comitê do Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia (IDAHO, na sigla em inglês).
Para explicar sua classificação, a OMS justifica que o transexualismo aparece no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, estabelecido por médicos americanos. A revisão deste manual, em curso, parece não prever a retira do transexualismo, aponta Bedos.
Transexualismo deixa de ser doença
França foi o primeiro país a retirá-lo da lista de problemas psiquiátricos
O transexualismo já não é considerado uma doença mental na França. O país foi o primeiro a tirá-lo da lista de problemas psiquiátricos, segundo um decreto, publicado nesta semana no Diário Oficial do país.
O decreto do Ministério da Saúde francês suprime "os transtornos precoces da identidade de gênero" de um artigo do código da Previdência Social relativo às "doenças psiquiátricas de longa duração".
A classificação era feita de acordo com a realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda em vigor, denominada Classificação Internacional de Doenças (ou CIM-10, na sigla em francês).
A ministra da Saúde na França, Roselyne Bachelot, tinha anunciado no dia 16 de maio do ano passado, antes do Dia Mundial da Luta contra Homofobia e a Transfobia, que o transexualismo já não seria considerado como uma doença psiquiátrica na França.
Na ocasião, personalidades do mundo político e científico tinham firmado um artigo, divulgado na imprensa, para pedir à OMS que "não considerasse os transexuais como afetados por doenças mentais".
"A França é o primeiro país no mundo que já não considera o transexualismo como patologia mental", afirmou ontem Joël Bedos, responsável francês no Comitê do Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia (IDAHO, na sigla em inglês).
Para explicar sua classificação, a OMS justifica que o transexualismo aparece no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, estabelecido por médicos americanos. A revisão deste manual, em curso, parece não prever a retira do transexualismo, aponta Bedos.