Parte 7 - O choro de Jeremias
por Richard Foster
Entre os profetas não havia um clamor mais consternado ou sincero do que a voz de Jeremias. Ele foi chamado de o profeta chorão, e com boa razão. Como ele amava a grandiosa cidade de Jerusalém! Ele se afligia com o pecado do seu povo; implorava-lhe que se arrependesse. Quanto sofreu quando suas próprias profecias de destruição se cumpriram. Ele é um vulto triste mas fiel em tempos aflitivos.
Como outros antes dele, Jeremias conclamou o povo a voltar à antiga aliança com sua exigência: “Executai o direito e a justiça, e livrai o oprimido da mão do opressor” (Jr 22:3). Repetidamente ele os chamou a defender “a causa dos órfãos” e a exercer “o juízo e a justiça” (Jr 5:28; 22:15). Mas, com tristeza, teve de admitir: “Mas os teus olhos e o teu coração não atentam senão para a tua ganância, e para derramar o sangue inocente, e para levar a efeito a violência e a extorsão” (Jr 22:17).
A tragédia foi que o Exílio podia ter sido evitado, se o povo tivesse se voltado para Deus em arrependimento: “Se deveras praticardes a justiça, cada um com o seu próximo... eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre” (Jr 7:5-7). Mas o Exílio ocorreu e a tragédia dele ecoa através dos séculos. A injustiça, entrelaçada com a idolatria, forçaram Deus a enviar Israel ao cativeiro.
(FOSTER, Richard. Celebração da Simplicidade. Campinas: United Press, 1999, pp. 35-37)
por Richard Foster
Entre os profetas não havia um clamor mais consternado ou sincero do que a voz de Jeremias. Ele foi chamado de o profeta chorão, e com boa razão. Como ele amava a grandiosa cidade de Jerusalém! Ele se afligia com o pecado do seu povo; implorava-lhe que se arrependesse. Quanto sofreu quando suas próprias profecias de destruição se cumpriram. Ele é um vulto triste mas fiel em tempos aflitivos.
Como outros antes dele, Jeremias conclamou o povo a voltar à antiga aliança com sua exigência: “Executai o direito e a justiça, e livrai o oprimido da mão do opressor” (Jr 22:3). Repetidamente ele os chamou a defender “a causa dos órfãos” e a exercer “o juízo e a justiça” (Jr 5:28; 22:15). Mas, com tristeza, teve de admitir: “Mas os teus olhos e o teu coração não atentam senão para a tua ganância, e para derramar o sangue inocente, e para levar a efeito a violência e a extorsão” (Jr 22:17).
A tragédia foi que o Exílio podia ter sido evitado, se o povo tivesse se voltado para Deus em arrependimento: “Se deveras praticardes a justiça, cada um com o seu próximo... eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre” (Jr 7:5-7). Mas o Exílio ocorreu e a tragédia dele ecoa através dos séculos. A injustiça, entrelaçada com a idolatria, forçaram Deus a enviar Israel ao cativeiro.
(FOSTER, Richard. Celebração da Simplicidade. Campinas: United Press, 1999, pp. 35-37)