
Há esperança, todavia. Podemos optar pela verdadeira segurança, que é entregar a Deus todo o nosso caminho, o que significa certeza de abrigo, mesmo em meio à tempestade, certeza de resgate, mesmo em meio ao mar enfurecido, certeza de paz, mesmo debaixo do bombardeio incessante, certeza de salvação, mesmo vivendo num mundo destinado à perdição. O que passou, passou, não voltará, e se a sensação de paralisia é forte demais, podemos nos inspirar no que fez Paulo, durante a tempestade na viagem pra Roma, deixando de lado, por longos dias, todos os meios humanos pra tentar se salvar no barco à deriva (Atos 27:13-44). Se é esta a situação em que estamos, deixemos o barco à deriva até que o Senhor decida em que ilha nós vamos aportar, ou em que pedra o barco vai se estilhaçar, mas, em toda e qualquer situação, nós seremos salvos (Atos 27:22), e apenas o barco, a carcaça desta velha vida, naufragará.
De qualquer maneira, o sol beijará outra manhã, o mar voltará a cantar canções de ninar, o vento tornará a acariciar no seu vem e vai, e nós continuaremos vivos e de pé na presença do Senhor, eternamente. Nunca perca esta verdade do seu horizonte.
Com Cristo no barco, tudo vai muito bem...
Sossegai...