domingo, 12 de setembro de 2010

São Kassab

O Estadão de hoje deu um jeito de canonizar pelo menos um Kassab:

Tio-bisavô de Kassab é santo da Igreja Maronita

Trânsito, excesso de lixo, superpopulação e falta de vagas em creches. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) é um homem comum encarregado de resolver esses e outros problemas. A diferença dele para os outros 11 milhões de habitantes de São Paulo é que, se quiser pedir um milagre, pode rezar para a própria família. São Naantalla Kassab, beatificado em 1998 e canonizado pelo papa João Paulo II em maio de 2004, é tio-bisavô do prefeito da capital.

Naantalla Kassab é um dos quatro santos da Igreja Maronita, religião fiel ao Vaticano com sede no Líbano, terra de origem da família do prefeito. Ele viveu no século 19 e teria feito milagres tanto em vida quanto após a morte, em 1858.

Na Igreja Maronita, São Naantalla Kassab também é chamado de "Al-Hardini". "Não é bem um apelido. É que é tradição chamar uma pessoa pelo nome da região de onde ela vem. Hardini é a região onde nosso santo nasceu", diz o padre Sleiman Eid, também conhecido como padre Salomão, pároco da Catedral Nossa Senhora do Líbano, na Liberdade, no centro de São Paulo.

"Há uma proximidade, mas ele não é tão próximo", diz o prefeito, ao comentar a ligação com o parente santificado. "Ele foi canonizado há alguns anos e, para a família, é um motivo de orgulho", diz. A resposta séria, dada antes de uma entrevista coletiva na sexta-feira, foi feita depois de um momento de descontração. "São dois santos na família. Ele e eu", brincou Kassab, cujo "milagre" mais famoso, por enquanto, é a Lei Cidade Limpa, aprovada em 2007 e até hoje sua principal vitrine política.

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